Exames de proficiência em inglês para entrar na universidade no exterior

Os brasileiros que desejam cursar uma graduação no exterior sabem que há uma lista de pré-requisitos que aumentam as chances de sua aprovação na universidade escolhida. Dentre eles, uma boa nota em um exame de proficiência em inglês pode ser o diferencial que o fará conseguir a tão sonhada vaga.

Porém, podem surgir muitas dúvidas sobre quais são os principais exames, qual é o mais adequado para cada região e o que esperar da prova.

Sendo assim, separamos os três testes mais solicitados pelas universidades do exterior e vamos explicar as características de cada um deles. Continue a leitura e confira!

Qual o objetivo dos exames de proficiência em inglês?

Antes de explicar as particularidades de cada teste, é fundamental lembrar que os exames proficiência no inglês têm o objetivo de comprovar a capacidade do estudante de se comunicar na língua inglesa.

Diante disso, cada universidade escolhe se vai adotar somente um ou vários testes para analisar a candidatura dos alunos. Essa decisão é pautada naquilo que cada instituição acredita ser suficiente para comprovar a habilidade do uso da língua.

Portanto, assim que decidir qual universidade prestar, veja com antecedência qual exame é solicitado por ela. Assim, você pode se preparar adequadamente para fazer uma boa prova.

Também é importante lembrar que nenhum exame reprova o candidato. A nota classifica o nível de inglês, do básico ao avançado. Então, fique atento também ao valor mínimo que é necessário atingir para que você seja aceito, pois ele pode variar de acordo com a instituição.

Quais são os 3 principais exames de proficiência em inglês?

1. TOELF

O TOELF (Test of English as a Foreign Language) é o exame mais aceito no mundo inteiro, principalmente nos Estados Unidos e no Canadá. Contudo, universidades da Austrália, da Nova Zelândia e de alguns países da Europa também costumam aceitar o certificado.

Ele pode ser feito em duas modalidades:

  • ITP: Institutional Testing Program;
  • IBT: Interned Based Test.

Para quem quer estudar em uma instituição estrangeira, o mais recomendado é o segundo, porque ele abrange a compreensão da leitura (reading), escuta (listening), redação (writing) e conversação (speaking).

Com duração de 4 horas e 30 minutos e um intervalo de 10 minutos, a pontuação máxima do exame é de 120 pontos. Para calcular o total, são somados os pontos de cada etapa. A prova IBT se divide da seguinte maneira:

  • reading: o candidato tem de 60 a 80 minutos para responder entre 36 e 56 perguntas sobre textos acadêmicos. Aqui será avaliada principalmente a sua interpretação de texto;
  • listening: consiste entre 34 e 51 questões sobre os áudios expostos no teste. Geralmente, são diálogos ou palestras, e são dados 60 a 90 minutos para responder às perguntas. Nessa etapa da prova, é essencial se lembrar que os sotaques são de vários lugares, como da América do Norte, Europa e Oceania;
  • writing: o candidato tem 50 minutos para redigir uma redação e mostrar que é capaz de opinar e argumentar no idioma estrangeiro. Além disso, há questões sobre o que foi lido e escutado nas etapas anteriores;
  • speaking: essa é a fase mais curta, porém também uma das mais desafiadoras. O estudante deve conversar por 20 minutos com um aplicador do exame sobre um tema específico ou assuntos mencionados no teste. A etapa é feita pelo computador, assim como o restante da prova.

Custo: 215 dólares americanos.

Prazo de validade: dois anos. Após esse período, é preciso refazer o exame.

2. Cambridge

Feito pela Universidade de Cambridge na Inglaterra, esse teste é aceito principalmente na Europa. Assim como o TOEFL, ele oferece mais de uma modalidade de prova. Entre os vários tipos do exame, estão:

  • B2 First ou FCE (First Certificate of English): voltado para comprovar o nível intermediário;
  • CAE (Certificate of Advanced English): comprova o nível avançado;
  • CPE: (C2 Proficiency): certifica a fluência.

Não é preciso fazer todos esses, você pode ir direto para aquele indicado para o seu nível de conhecimento.

A pontuação máxima do Cambridge vai variar conforme o tipo do exame. Nesses níveis, ela pode ser de 160 até 230 pontos. Se estiver em dúvida sobre qual é o mais adequado para você, não se preocupe! É possível fazer um teste online no site para descobrir qual deles se enquadra em seu nível.

A duração da prova também muda de acordo com a modalidade que o candidato escolhe, porém o tempo do teste é de cerca de 4 horas. Da mesma maneira que o TOEFL, ele é dividido em reading, listening, writing e speaking, sendo que o período é dividido da seguinte forma no B2 First, por exemplo:

  • reading: é disponibilizada 1 hora e 15 minutos para as questões de interpretação de texto;
  • listening: o candidato tem 40 minutos para escutar os áudios e responder às perguntas relacionadas a eles;
  • writing: boa parte dos minutos da prova são aplicados nessa fase. É necessário fazer duas redações e, por isso, o candidato tem 1 hora e 20 minutos para finalizar o trabalho;
  • speaking: a expressão oral é bem mais curta. São 14 minutos para conversar com o aplicador e demonstrar a sua habilidade na fala.

Custo: varia de acordo com a modalidade do teste escolhido, mas o valor é de, aproximadamente, 150 euros.

Prazo de validade: o resultado desse exame não expira, mas as universidades geralmente pedem que ele tenha sido feito nos últimos dois anos.

3. IELTS

Outro favorito das instituições europeias, o IELTS (International English Language Testing System) é igualmente indicado para quem deseja fazer um intercâmbio na Austrália ou na Nova Zelândia. Ele é realizado pelo British Council e possui duas modalidades:

  • IELTS Academic;
  • IELTS General Training.

Para quem tem o objetivo de entrar em uma universidade, o Academic é o mais indicado. O General Training é voltado para quem quer imigrar ou conseguir um trabalho. A pontuação vai de 0 a 9, e cada instituição exige uma nota mínima para aceitar o estudante.

O teste tem o mesmo formato que os outros, a diferença é que o speaking não precisa ser feito no mesmo dia que o reading, listening e writing. O exame é estruturado da seguinte forma:

  • reading: são 60 minutos para responder 40 questões referentes a três textos. As questões são divididas entre múltipla escolha, preenchimento de lacunas, entre outras;
  • listening: também são 40 perguntas sobre quatro áudios que abordam temas do cotidiano e de estudos. O candidato tem 40 minutos para responder;
  • writing: são 60 minutos para escrever duas redações sobre assuntos diversos;
  • speaking: ele é dividido em três partes. Primeiro, o estudante deve falar sobre o seu dia a dia, depois sobre um tema específico definido pelo examinador e, por último, realiza uma conversa baseada em algum assunto da prova escrita. Essa fase tem duração de 10 a 14 minutos e pode ser agendada para uma semana antes ou depois do teste.

Custo: aproximadamente 215 dólares.

Prazo de validade: não há vencimento, porém, também é recomendado que ele tenha sido feito em um período de, no máximo, 2 anos.

Como vimos com essas informações, é imprescindível estudar o modelo da prova para que você consiga uma boa nota em seu teste, independentemente de qual exame a sua universidade solicite. Para isso, a melhor forma é analisar simulados das provas aplicadas em exames anteriores. Você pode tentar realizá-las e marcar o tempo para cada etapa, assim fica treinado para terminá-la no prazo determinado.

Para você que deseja fazer um intercâmbio e estudar em uma instituição da Austrália ou da Nova Zelândia, além de ter uma ótima pontuação no exame de proficiência em inglês, conversar com quem entende do assunto pode ajudar no processo. Sendo assim, que tal entrar em contato com uma agência especializada que representa as melhores universidades nesses países? Fale conosco!