Onde estudar fora? Listamos os destinos preferidos dos brasileiros

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Estudar fora é um grande passo para internacionalizar o currículo, ter uma formação mais completa, tornar-se fluente em um segundo idioma, conquistar novos amigos e, é claro, viver experiências enriquecedoras que, certamente, moldarão a sua visão de mundo e ampliarão os seus horizontes.

Não é à toa que escolher onde realizar o intercâmbio nem sempre é uma tarefa fácil, não é verdade? Afinal, não faltam destinos ao redor do mundo que despertam a curiosidade e contam com os mais variados atrativos. Muitos, inclusive, disputam acirradamente a preferência dos brasileiros.

Pensando nisso, listamos alguns deles para que você conheça mais a respeito das principais características de cada local. Acompanhe!

Austrália

O primeiro destino mais procurado pelos brasileiros fica, literalmente, do outro lado do mundo e tem as dimensões de um continente: a Austrália.

Com um povo acolhedor, clima subtropical bastante similar ao do Brasil e um estilo de vida que valoriza a integração dos centros urbanos com a natureza, fica fácil entender o interesse de tanta gente em estudar lá, não é mesmo?Porém, não acabam aí os motivos para ser intercambista na terra dos cangurus.

Além de ter um custo de vida acessível (aproximadamente AU$ 1.690,83 mensais, de acordo com informe do Governo Australiano), você desfruta de transporte público, atendimento de saúde e serviço de segurança de qualidade em todas as cidades da nação — como Sydney, Melbourne, Brisbane, Perth. E pode optar por fazer cursos de inglês geral, cursos técnicos ou até mesmo uma graduação ou pós-graduação.

Segundo o QS World University Rankings 2019, elaborado pela QS Top Universities, sete universidades australianas estão no top 100 de melhores do mundo e outras 30 figuram no top 1000.

Não é à toa que a Austrália tem, atualmente, quase meio milhão de intercambistas em suas instituições de ensino — segundo cartilha divulgada pelo Departamento de Negócios Estrangeiros e Comércio.

Nova Zelândia

Ao lado da Austrália, a Nova Zelândia atrai a atenção de quem busca estudar e morar em um país que tem uma alta qualidade de vida e cenários naturais incríveis. Por suas características, o local atrai amantes dos esportes radicais e do ecoturismo de todo o planeta.

Aliás, dois fatores importantes colaboram com isso. O primeiro deles é o clima desse país insular, uma vez que ele se divide entre o subtropical e o temperado — sem verões ou invernos rigorosos.

O segundo é a extensão territorial neozelandesa, já que a nação consiste em duas ilhas pequenas que se conectam. Elas têm um transporte intermunicipal otimizado, com distâncias percorridas de uma ponta a outra em poucas horas.

Por outro lado, quem está focado em potencializar a própria formação encontra cidades (como Auckland, Wellington e Queenstown) com grande fluxo de estudantes internacionais — todas as 8 instituições de ensino superior do país estão no top 500 do mesmo levantamento da QS Top Universities.

Para completar, segundo informe do Departamento de Imigração Neozelandês, o custo de vida local, assim como o australiano, é bem mais acessível aos alunos de outras partes do mundo. Ao todo, é necessário dispor de NZ$ 1.250 mensais.

Canadá

O Canadá, por sua vez, atrai a atenção de estudantes brasileiros principalmente pelas políticas progressistas e inclusivas, que valorizam e pregam o respeito à diversidade sexual, étnica, cultural e religiosa.

No entanto, muitos intercambistas são atraídos para o país por conta do clima, que é oposto ao brasileiro: com temperaturas amenas durante a maior parte do ano e marcado por um inverno rigoroso com muita neve!

Fora isso, as cidades canadenses contam com excelente infraestrutura e uma complexa rede de transporte público, algo que é ainda mais notável em Toronto, Quebec, Vancouver e Alberta.

Esses locais concentram 4 das principais e melhores universidades do país (University of Toronto, McGill University, University of Alberta e University of British Columbia), de acordo com o ranking já citado neste post.

O custo de vida, segundo nota do Departamento de Imigração do Canadá, gira em torno de CAD$ 1.039,58, necessários para alimentação, moradia, vestuário, saúde, transporte e utilidades domésticas.

Inglaterra

Outro dos destinos preferidos para quem deseja estudar fora é a Inglaterra. Afinal, além da possibilidade de aprender o inglês britânico e estudar em uma das 13 universidades inglesas que estão entre o top 100 do QS World University Rankings 2019 — como a de Cambridge, a de Oxford e a UCL —, há o imenso e rico background histórico e cultural da nação.

Edifícios seculares, monumentos naturais e palácios reais são só alguns dos exemplos do que você encontrará no país. Além disso, quem escolhe esse destino também leva em consideração a oportunidade de conhecer todo o território do Reino Unido (Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales).

Inclusive, a logística de transporte entre eles facilita viagens de carro, avião, trem ou barco. Já o custo de vida no país costuma ser mais dispendioso, especialmente porque a moeda local é a libra — uma das mais valorizadas em relação ao dólar — e porque as cidades inglesas são bastante turísticas.

De acordo com o levantamento da Universidade de Oxford, os custos mensais por estudantes podem variar de £1.014,00 a £1.556,00. Além disso, o clima é temperado e com chuvas frequentes, especialmente em Londres, a capital.

Estados Unidos

Por fim, há mais um país de dimensões continentais entre os preferidos dos brasileiros: os EUA. Com algumas das universidades mais prestigiadas e conceituadas do mundo — entre elas, Harvard, Stanford, Yale e MIT —, ele é procurado não apenas pela notória qualidade de ensino, mas também pela diversidade presente nos 50 estados que o compõem.

Há um estado para cada estilo de vida: interiorano (Texas), cosmopolita (Nova York), amante da natureza (Havaí), urbano e agitado (Califórnia). O clima também costuma ser bem diferente de acordo com a região escolhida para morar: vai do subtropical no sul da nação até o polar no norte.

Quanto aos custos para realizar um intercâmbio nos Estados Unidos, é preciso ficar atento. Afinal, segundo artigo do Times Higher Education, eles podem ser mais elevados do que em outros países, principalmente por conta das taxas cobradas pelas instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas.

Além disso, você precisará ter mensalmente uma renda mínima de US$ 1.166,37 para arcar com despesas como moradia, alimentação, saúde, lazer e transporte (trem, metrô, ônibus e elétrico).

Como vimos, não faltam opções de destinos para quem deseja estudar fora e ter uma experiência completa de imersão em outra cultura.

Por isso, é fundamental pesquisar a fundo cada país para conhecer mais as características e, em especial, as peculiaridades deles. Dessa forma, será mais fácil encontrar aquele que combina com o seu perfil e com os seus objetivos pessoais e acadêmicos.

Agora que você já sabe como escolher onde fazer intercâmbio, aproveite para conferir quais são os benefícios de fazer uma graduação no exterior!