Guia sobre Brisbane: tudo o que você precisa saber

Brisbane

Se escolher um país entre tantas opções existentes para fazer um intercâmbio já é um processo difícil para muitos, definir a cidade na qual você vai morar e estudar pode ser um verdadeiro dilema. Não se desespere, pois essa indecisão é algo bastante comum, especialmente quando envolve a Austrália, já que ela conta com importantes e conhecidos destinos, como Sydney, Melbourne, Adelaide, Perth e Brisbane.

Afinal de contas, você procura não só um lugar que seja referência em educação, mas que também conte com boa infraestrutura, tenha um custo de vida atraente, disponha de diferentes opções de lazer, ofereça oportunidades de trabalho e permita o contato e a interação com nativos e outros estudantes internacionais, não é mesmo?

Por essa razão, nós preparamos um post completo para mostrar por quais motivos o último município citado, Brisbane, tem tudo para ser o local ideal para você viver uma experiência única como intercambista. Acompanhe!

Como é morar em Brisbane?

Morar em Brisbane, a capital do estado de Queensland, é viver na terceira maior cidade da Austrália. Ao todo, ela tem 2.177 milhões de pessoas — cerca de 8,84% de toda a população do país.

É um município tranquilo, hospitaleiro e que tem feito investimentos pesados na infraestrutura local para se tornar uma região cada vez mais cosmopolita e apta a receber estudantes internacionais. Fora isso, o clima da cidade é agradável e sem grandes variações ao longo do ano, já que é uma área subtropical e bastante ensolarada.

Por que escolher Brisbane?

As razões para você escolher Brisbane estão diretamente ligadas aos motivos que o levam a escolher a Austrália como o país ideal para o seu intercâmbio. Afinal, ela está em segundo lugar entre as nações com os melhores índices educacionais do planeta, segundo o Better Life Index, um levantamento realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Para se ter uma ideia, ela está atrás apenas da Finlândia e desbancando outros países que são referências quando o assunto é investimento na educação, como Dinamarca (3º), Alemanha (4º), Japão (6º) e Noruega (14º).

Além disso, de acordo com o Global Peace Index 2018, que é um relatório que mede os indicadores de segurança das nações feito pelo Institute for Economics & Peace, a Austrália faz parte do seleto grupo dos 13 países mais pacíficos do mundo.

Para encerrar, vale mencionar que, conforme o QS Best Student Cities 2018, promovido pelo QS Top Universities, o município de Brisbane ficou em 21º lugar entre as 100 melhores cidades ao nível global para os estudantes. Para chegar a esse resultado, o levantamento considerou diferentes índices, como:

  • econômico e político: custo de vida, estabilidade financeira, nível de corrupção, preocupação com o meio ambiente etc;
  • estudantil: volume de estudantes locais, procura de estudantes de outros países, performance das universidades etc;
  • social e humanitário: tolerância, respeito e inclusão de pessoas de outras raças, etnias, gêneros, sexualidades, culturas e identidades;
  • empregabilidade: taxas de geração de empregos tanto para nativos quanto para estrangeiros;
  • perspectiva estudantil: média de experiências positivas de intercambistas no destino e de estudantes que decidem fixar residência no país após a conclusão do curso.

Ou seja, escolher Brisbane é ter a certeza de que a sua vida no exterior será uma chance única de vivenciar uma sociedade justa, segura, igualitária, que valoriza e se preocupa com o meio ambiente e, de quebra, conta com oportunidades para todos.

Qual é o custo de vida da cidade?

Conforme nota oficial no site do governo australiano, o custo de vida mínimo de um estudante no país é de AU$ 20.290 por ano (cerca de AU$ 1.691 por mês). Contudo, essa é uma estimativa geral que traça uma média entre todas as cidades da nação. Logo, é comum que algumas regiões tenham um valor mais elevado e outras um valor mais baixo. Além disso, os seus gastos durante o intercâmbio são diretamente influenciados por uma série de fatores, como:

  • os seus hábitos de consumo: frequência de compra de bens duráveis e não duráveis (como itens de vestuário, eletrônicos, objetos de decoração, livros, CDs e DVDs) e utilização de serviços de streaming (como Netflix, Hulu e Spotify);
  • os seus hábitos alimentares: dietas, uso de suplementação, costume de fazer refeições em restaurantes, restrições alimentares etc;
  • o tipo de moradia escolhido: dormitório da faculdade, casa compartilhada com colegas/amigos, residência familiar ou apartamento individual;
  • as suas opções de lazer e entretenimento: viagens, baladas, festas, passeios, shows, festivais, visitas aos pontos turísticos locais etc.

Por isso, a nossa sugestão é pesquisar a respeito das despesas locais no seu destino para chegar a um valor mais realístico. Onde procurar? Muito simples: as universidades de Brisbane, como a The University of Queensland, são ótimas referências, já que disponibilizam em seus respectivos portais não só informações sobre o tema, mas também estimativas atualizadas de gastos. Abaixo, reunimos algumas delas considerando o mês completo. Confira:

  • moradia (apartamento individual com internet, gás e eletricidade inclusa no aluguel): AU$ 700;
  • materiais didáticos e equipamentos extras para a faculdade: AU$ 41,67;
  • transporte público: AU$ 80;
  • vestuário: AU$ 160;
  • alimentação AU$ 400;
  • telefone (recarga/internet móvel): AU$ 40;
  • lazer: AU$ 160.

Logo, de acordo com esses valores, você vai precisar de AU$ 1.581,67 mensais, que é menos que o valor mínimo de AU$ 1.691 sugerido pelo governo australiano — um resultado positivo que faz de Brisbane uma cidade com custo de vida mais acessível aos estudantes internacionais.

Por fim, além de tudo o que falamos, é importante lembrar que ainda há o custo do câmbio do real para o dólar australiano, que é uma moeda mais forte e valorizada no mercado. Portanto, é indispensável se planejar financeiramente com antecedência para evitar sufocos e garantir que você já embarque com o orçamento bem estruturado para o tempo total da sua estadia.

Quais são as opções de lazer da cidade?

Brisbane é um local onde não faltam alternativas de lazer — e não é exagero afirmar isso. Por exemplo, para quem é fã de passeios culturais, não faltam galerias, planetários e museus (temáticos ou não) sempre esperando a visitação, como:

  • a Gallery of Modern Art;
  • o Queensland Art Gallery;
  • o Mitchell Fine Art;
  • o Red Hill Gallery;
  • o Opal Museum;
  • o Sir Thomas Brisbane Planetarium;
  • o Museum of Brisbane;
  • o Queensland Maritime Museum.

Já para quem adora curtir a vida noturna, o Fortitude Valley, subúrbio do município, é o local indicado a ser desbravado. Isso porque é nele que se concentram os principais pubs, bares, clubes e boates que reúnem os estudantes locais e internacionais. Entre eles, podemos citar:

  • Cloudland;
  • The Met;
  • The Zoo;
  • The Beat MegaClub;
  • The Mansion;
  • Savile Row;
  • Holey Moley Golf Club;
  • Retro’s Cocktail Lounge;
  • Crowbar;
  • The Brightside;
  • Sabotage Social Club;
  • Prohibition;
  • The Bowery.

Por outro lado, se você é do tipo que não dispensa atividades ao ar livre, vai adorar saber que a região conta com parques, praças, jardins, zoológicos e complexos de entretenimento que vão garantir o seu lazer. Veja alguns exemplos:

  • South Bank Parklands;
  • Victoria Park;
  • Hillstone St. Lucia;
  • Riverlife Adventure Centre;
  • Brisbane Botanic Gardens;
  • Eco Safaris Queensland;
  • Lone Pine Koala Sanctuary;
  • Kangaroo Point Cliffs Park;
  • Roma Street Parkland.

Como funciona o transporte em Brisbane?

Não pense que por ser uma cidade populosa, o transporte em Brisbane fica a desejar, viu? Ao contrário, a oferta é paralela às suas dimensões populacional e territorial justamente para atender o máximo de pessoas e, assim, facilitar as idas e vindas de todos. Por essa razão, você conta com linhas diárias de ônibus e trens para fazer percurso entre diferentes bairros e regiões da cidade.

Além disso, são comuns as linhas intermunicipais e interestaduais para quem deseja visitar e conhecer outras áreas do país. Vale mencionar também que pelo fato da região ser cortada por um extenso rio (Brisbane River), você conta com mais uma opção de locomoção: o transporte público aquático, que é feito por barcos e balsas.

Já para quem não abre mão de um transporte ecologicamente correto, sem custo e que ainda beneficia a própria saúde, como a bicicleta, saiba que o município é bicycle-friendly — ou seja, é favorável à locomoção por bike. Ele conta com 36,3 km de ciclofaixa e ciclovia (para pedestres) ao longo de metade do rio que já citamos.

Mas não acaba aí, já que a cidade ainda tem o segundo mais importante aeroporto de toda a nação, onde atuam 67 companhias aéreas, incluindo uma brasileira, a LATAM Airlines. Ao todo, a partir dele, são operados 49 voos domésticos e 80 voos internacionais (sendo 31 diretos, sem escalas ou conexões).

Ou seja, você tem uma alternativa rápida não só para chegar a outros municípios australianos, como também a diversas localidades ao redor do mundo — o que, sem dúvidas, é uma ótima notícia para quem quer aproveitar as férias para viajar para países vizinhos na Oceania, por exemplo.

Como é a comunidade brasileira da cidade?

Muitas pessoas se questionam a respeito da quantidade de brasileiros em Brisbane, já que, mesmo indo morar do outro lado do mundo, não querem abrir mão das raízes nem da cultura brasileira. Portanto, se esse é um questionamento do qual você compartilha, pode ficar tranquilo!

Isso porque mesmo não informando números por cidade, apenas por continente e países, o Itamaraty divulga anualmente estimativas populacionais sobre a comunidade verde e amarela em outras nações. Segundo as mais recentes, há aproximadamente 47.310 mil brasileiros no exterior que vivem na Oceania. Desse total, a esmagadora maioria, cerca de 78,86% (37.310), está na Austrália.

A partir daí é só fazer as contas. Afinal, como Sydney, Melbourne e Brisbane são os municípios mais populosos do território australiano, concentrando, sozinhos, 11.458 milhões de cidadãos (aproximadamente 46,57% de toda a população), é natural que eles três sejam os locais em que você mais encontrará conterrâneos.

Existem oportunidades de trabalho?

Sim, existe possibilidade de trabalhar durante intercâmbio em Brisbane ou em qualquer outra cidade australiana. Aliás, esse é um dos grandes diferenciais do país, já que o visto de estudante permite que o intercambista trabalhe por até 40 horas quinzenais. Além disso, caso seja do seu interesse, você pode arranjar um emprego em período integral durante as suas férias.

“Certo, entendi. No entanto, há como conseguir trabalho na minha área de formação?”, você deve estar se questionando. Saiba que a resposta é, mais uma vez, “sim”. Para tanto, vale a pena pesquisar por empresas que contratem estrangeiros e ofereçam vagas de estágio, trainee, assistente, auxiliar e afins compatíveis com os seus horários livres para não prejudicar os seus estudos na escola de inglês ou na faculdade.

Aliás, a sua universidade de destino pode ajudá-lo com esse assunto. Algumas, inclusive, dispõem de centros de informações sobre programas e parcerias para facilitar esse processo e aumentar as suas oportunidades de ter uma experiência profissional.

Quais são os principais prós e contras de Brisbane?

Definir o que é um pró e o que é um contra de morar na Austrália é algo bem subjetivo. Afinal, o que pode ser positivo para alguns, para outros é capaz de ser algo negativo, não é mesmo? Porém, há, sim, alguns aspectos de Brisbane sobre os quais a maioria dos estudantes internacionais concorda. Por isso, vamos abordá-los aqui.

Como pontos positivos, estão as excelentes instituições de ensino (que vamos apresentar e abordar mais a fundo no próximo tópico), o custo de vida reduzido se comparado a outras cidades grandes (como Sydney e Melbourne) e a facilidade de se locomover tanto dentro do país quanto para nações vizinhas — visto que alguns municípios têm aeroportos menos movimentados e com foco maior em voos domésticos.

Para completar, em 2016, Brisbane ficou em primeiro lugar (pela segunda vez) no ranking Australia’s Most Sustainable City, como informa o site oficial da câmara municipal da cidade. Essa premiação governamental se deve às políticas adotadas pela prefeitura ao longo dos anos para reduzir a emissão de CO2, aumentar as áreas de preservação ambiental, potencializar o sistema de reciclagem e ampliar as opções de meio de transporte ecologicamente correto (como é o caso da bicicleta).

Já de pontos negativos, por exemplo, podemos citar as questões climáticas. Isso porque, como mencionamos no início do texto, o clima da região é subtropical e as temperaturas não sofrem uma variação tão grande ao longo do ano. Como resultado, o inverno não é tão frio como se espera, costuma ser uma época chuvosa e, de quebra, não neva — o que pode desapontar os mais entusiasmados para ver neve.

Outro ponto relevante é que o verão compreende a maior parte da temporada de ciclones tropicais no país, que começa em novembro e se estende até abril. Logo, é comum ver matérias e notícias na TV, nos jornais e na internet sobre a passagem desse fenômeno da natureza e os impactos que ele causa no estado de Queensland.

Não é à toa que em Brisbane fica uma filial do Global Tropical Cyclone Warning Centres (GTCWC), que é comandado pelo Bureau of Meteorology do governo australiano. As outras filiais estão em Perth e Darwin.

Como é o estudo na cidade?

Não apenas na cidade de Brisbane, mas em todo o território australiano a educação é um assunto levado muito a sério. O motivo disso é simples: quanto maior for o nível de instrução da população, maior será a oferta de profissionais qualificados disponíveis no país — algo que influencia diretamente a expansão de diversos setores, como construção civil, comunicação, indústria automotiva e agricultura.

Para se ter ideia, segundo o Australia in Brief, guia promocional elaborado pelo Departamento de Negócios Estrangeiros e Comércio da Austrália, cerca de 40% de toda a população tem formação acadêmica. Além disso, a educação é um dos cinco pilares da expansão da economia, gerando quase 20 bilhões de dólares australianos anuais.

Não é para menos que, segundo o último levantamento realizado pelo departamento do governo, há cerca de 440 mil estudantes estrangeiros na nação. Outro ponto relevante é que há 37 universidades australianas entre as mil melhores em todo o mundo, conforme os dados do QS World University Rankings 2019. Tudo isso faz da terra dos cangurus um dos principais destinos para quem quer estudar no exterior.

Aliás, desse total, três ficam apenas em Brisbane, o que mostra a relevância do município no cenário estudantil internacional. Abaixo, nós contamos um pouco mais sobre essas instituições e seus diferenciais. Acompanhe!

The University of Queensland (48º lugar)

A primeira delas é a The University of Queensland, classificada entre as 50 melhores universidades do planeta — um reconhecimento mais do que merecido. Afinal, ela foi fundada em 1909 e hoje lidera os centros acadêmicos do país quando o assunto é pesquisa científica.

Por isso, ela é a que concentra a maior quantidade de fundos para projetos e investigações do Australian Research Council, além de ter sido premiada, em 2015, pelo governo federal por seu histórico de excelência. Mas não acaba aí, já que a instituição também se destaca por outros motivos, como:

  • ter um centro de emprego para os estudantes recém-formados a fim de facilitar o ingresso deles no mercado;
  • fazer parte de um projeto de cursos online para os alunos em parceria com o MIT e a Universidade de Harvard;
  • contar com um acervo massivo de mais de 2,4 milhões de títulos literários disponíveis gratuitamente para os estudantes.

Portanto, é fácil entender o porquê de ela ter mais de 52 mil estudantes regularmente matriculados e contar com mais de 6 mil profissionais ativos nos 3 campi. Entre as áreas de estudo da The University of Queensland, estão:

  • ciências e matemática;
  • medicina;
  • educação;
  • economia e negócios;
  • direito;
  • artes, comunicação e sociedade;
  • arquitetura e urbanismo;
  • ciências comportamentais e saúde;
  • engenharia e computação;
  • agricultura e meio ambiente.

Queensland University of Technology (244º lugar)

A Queensland University of Technology, por sua vez, é uma universidade com bastante tradição em Brisbane. Fundada em 1849, ela só ofertava cursos de artes. Contudo, seu foco mudou e a partir dos anos 1960 foram implementadas diversas faculdades de tecnologia que a transformaram em referência nacional pelo ensino de ponta.

Prova disso é o crescimento ocorrido entre 1965 e 2018. Durante o período, a instituição passou de 4.634 mil alunos para 50 mil. Entre suas áreas de estudo, podemos destacar:

  • negócios;
  • saúde e comunidade;
  • língua;
  • direito e justiça;
  • educação;
  • construção e planejamento de edificações;
  • design, comunicação e prática criativa;
  • licenciatura em língua inglesa;
  • ciência, tecnologia, engenharias e matemática.

Além disso, é importante ressaltar que a QUT, como a universidade é popularmente conhecida, tem políticas importantes de combate ao racismo e a favor da igualdade de gênero dentro do campus — tanto para professores quanto para alunos.

Justamente por essa razão, ela já recebeu premiações (Employer of Choice for Women) por gerar oportunidades de emprego igualitárias para homens e mulheres e ainda presta suporte integral à Comissão dos Direitos Humanos da Austrália, que é responsável pela campanha “Racism. It Stops With Me”.

Griffith University (329º lugar)

Em atividade desde 1975, a Griffith University atualmente conta com um total de 50 mil estudantes matriculados, 4 mil profissionais em atuação e 6 campi ativos. No entanto, não são esses números que mostram a real importância da instituição.

Ela é reconhecida em todo o país devido ao programa intensivo de pesquisa e produção acadêmica, que tem mais de 1,7 mil especialistas comandando projetos em inúmeros segmentos, desde ecologia e ciência política até física quântica e química inorgânica. Além disso, ela é uma universidade que conta com áreas de estudo bastante diversificadas, como:

  • arquitetura, construção e urbanismo;
  • engenharia geral, engenharia aeroespacial e TI;
  • negócios e assuntos governamentais;
  • humanidades, línguas e ciência social;
  • direito e criminologia;
  • educação;
  • ciência e meio ambiente;
  • saúde em medicina e odontologia;
  • música e artes performáticas;
  • artes visuais e criativas.

Como você viu, morar e estudar em Brisbane é uma oportunidade única para investir no seu domínio do inglês, na sua formação acadêmica, na construção de contatos internacionais e, principalmente, na sua carreira. Isso sem falar, é claro, que você terá uma experiência de vida única ao viver em um país tão rico em cultura, tradições e misturas, como a terra dos cangurus. Por isso, não pense duas vezes, entre em contato com uma agência de intercâmbio e corra atrás do seu futuro!

Aproveite e baixe o nosso ebook para descobrir o que é preciso para estudar na Austrália!