Quando se fala da época mais fria do ano, é comum pensar em tempo ruim, temperaturas negativas, roupas pesadas e aquela vontade de ficar aquecido dentro de casa com vários cobertores e um bom chocolate quente. Porém, esse, definitivamente, não é o caso do inverno na Nova Zelândia!
Afinal, além de essa estação do ano não ser tão rigorosa no país como em outras partes do mundo — apresentando temperaturas com médias de 1ºC a 10ºC —, não faltam atrações e opções de programas para ver e, principalmente, fazer durante os meses de junho a setembro ao longo da North e da South Island.
Para provar isso, reunimos algumas das principais opções para você conferir. Assim, dá tempo de se programar para viver todas essas experiências enquanto realiza o seu intercâmbio nessa nação que vem despontando como um dos melhores destinos para quem quer estudar no exterior.
O motivo disso? É que, além da excelente estrutura de ensino, as cidades neozelandesas são multiculturais, contam com alta taxa de qualidade de vida e oferecem inúmeras oportunidades de emprego. Curioso em saber mais? Então acompanhe!
Para começar, que tal a oportunidade de checar de perto como é não apenas uma, mas sim duas geleiras (Fox e Franz Josef)? Ambas, além de serem bem próximas uma da outra e terem mais de dois mil metros de altura, são as mais famosas do país e atraem curiosos de diversas partes do mundo.
E o melhor é que você pode escolher se deseja admirá-las do alto dos mirantes posicionados estrategicamente no fim das trilhas na vila Fox Glacier — e que percorrem o Parque Nacional Westland Tai Poutini —, por exemplo, ou se deseja se aventurar em contato direto com o gelo.
Isso porque há diversas excursões realizadas por guias profissionais que exploram o local promovendo caminhadas no Glacier Valley e fazem passeios de helicópteros até as geleiras pra que você realize trilhas e, inclusive, até pratique escalada na região de Aotearoa. Contudo, um aviso: é preciso preparar o fôlego, pois os percursos chegam a durar até quatro horas!
Outra dica para aproveitar o inverno na Nova Zelândia é praticar um ou mais esportes na neve, pois em South Island não faltam estações de ski e snowboard — muitas, aliás, ficam abertas sete dias por semana por conta do fluxo intenso de visitantes.
Dois exemplos são a MT Hutt — que fica a 25 minutos de carro de Queenstown e foi eleita em 2015, 2016 e 2017 como a melhor de toda a nação — e a Treble Cone — que fica em Wanaka e conta com a maior área para esquiar na região sul do país (mais de 500 hectares).
E para quem não leva muito jeito ou tem zero experiência em ambas as atividades esportivas, saiba que, nas estações, há as populares snow schools, com instrutores, para você ter um maior domínio sobre os instrumentos durante as descidas e corridas!
Quer espantar qualquer sensação de frio? Sem problemas! Você também pode curtir a experiência de mergulhar em uma das inúmeras piscinas e fontes termais existentes no país. Afinal de contas, no território neozelandês há uma grande atividade geotermal por conta dos vulcões, especialmente em Rotorua, North Island.
Um exemplo é o Hell’s Gate, um parque que conta com lagos medicinais, piscinas de lama, spas e as cooking pools — que eram fontes historicamente usadas pelo povo Maori para o cozimento de alimentos e que hoje são preservadas como parte da cultura dos nativos para apreciação dos visitantes.
Na mesma área também há o Waikite Valley Thermal Pools, um complexo com dezenas de piscinas — algumas até com cascatas naturais — que ainda oferece área para acampamentos para quem deseja ficar mais próximo da natureza.
Perto dele há o Te Manaroa Spring, que é a maior fonte de água aquecida e com propriedades terapêuticas da nação. Além disso, na mesma região há o Wai-O-Tapu, o maior parque geotermal nacional. Vale a pena visitar!
Outra região que atrai diversas pessoas entre os meses de junho e setembro é a Mount Cook, no Parque Nacional Aoraki Mount, próxima a um vilarejo de nome homônimo. Com mais de 3.700 metros de altura, essa montanha simplesmente ostenta o título de mais alto pico neozelandês e dispõe de trilhas que a conectam a campos abertos e a bosques cobertos por neve.
Durante os trajetos, vale a pena explorar as paisagens de tirar o fôlego e os pontos turísticos na área, como:
Em Otago, por sua vez, há o Nugget Point, um farol construído sobre um rochedo no século XVIII para auxiliar o embarque e o desembarque de barcos e navios na região. O local é perfeito não apenas pela vista para o mar, mas, em especial, para observar o nascer e o pôr do sol. Já à noite, ele dá um show à parte.
Isso porque você pode observar o céu estrelado enquanto o farol — que segue em funcionamento — ilumina a costa da pequena cidade de Balclutha. Mas não acaba aí, já que o lugar, que mais parece um cenário de filme, ainda serve como lar de diversos animais, como pinguins, leões-marinhos, aves e até golfinhos.
Justamente por esse motivo, ele se tornou parte anexada do Roaring Bay Penguins & Seals Observatory, um dos centros de observação da vida marinha do país.
Viu só como não faltam opções para curtir o inverno na Nova Zelândia? Pois agora é só se programar para, no seu tempo livre do intercâmbio, conhecer mais das diversas atrações do país, ter um contato maior com a natureza local e viver experiências repletas de emoção!
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