Trabalhar na Austrália é o sonho de muitos brasileiros que buscam por melhores qualificações, experiências pessoais e condições de vida. Esse é o destino de muitos que desejam fazer intercâmbio e tentar carreira por ser um país de economia próspera e bastante receptivo com os estrangeiros.
Economicamente falando, o território australiano ficou na lista dos mais estáveis e confiáveis, além de ter os menores índices de desemprego em âmbito mundial. No quesito tecnologia e infraestrutura, a Austrália também dispensa apresentações.
Para melhorar, uma considerável parcela da população é estrangeira, sendo que isso é reflexo da cultura acolhedora, educada e sempre disposta a ajudar. Para usufruir de tudo isso e conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho australiano é necessário buscar por uma agência especializada que o ajude em todo o trâmite.
Para auxiliar durante a sua caminhada e procura por um bom trabalho na Austrália, preparamos este guia. Nele, conhecerá as características do mercado de trabalho e o que você precisa para conquistar uma vaga. Confira!
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Antes de qualquer coisa, é importante que você tenha, ao menos, o nível básico em inglês. Caso contrário será muito difícil manter uma comunicação, principalmente com os entrevistadores e na sua rotina de trabalho. Sem falar que a sua adaptação será mais demorada.
No entanto, normalmente, quanto maior o seu nível de conhecimento, melhores serão as oportunidades que poderá conseguir, já que, se você não tem habilidade com a língua, como poderá ter atuação profissional com atendimento ao público, por exemplo?
Tendo isso em mente, para trabalhar na Austrália, você precisa conseguir um dos tipos de visto com permissão de trabalho e reunir a documentação necessária. A seguir, explicamos sobre isso detalhadamente.
Entre os tipos de visto para a Austrália com permissão de trabalho, os mais acessíveis e fácil de se conseguir está o visto de estudante e o Working Holiday Visa.
O visto para estudante é permitido para os matriculados em cursos que tenham duração de pelo menos 14 semanas (três meses e meio). No entanto, você não poderá trabalhar mais do que 40 horas semanais, com exceção dos períodos de férias em que é possível exercer atividades remuneradas em períodos integrais. Nessa modalidade, a licença para trabalho já é liberada automaticamente.
Se for tirar o visto para a Austrália na posição de estudantes, antes de se matricular, confira se a instituição é registrada pelo governo australiano. Para isso é necessário que o curso tenha o código Commonwealth Register of Institutions and Courses for Overseas Students (CRICOS). Esse registro comprova que a instituição está autorizada a receber estudantes estrangeiros.
Já o Working Holiday Visa é voltado para os viajantes que desejam aprimorar os seus conhecimentos e experiências profissionais durante o tempo como turista. Entretanto, esse tipo de visto não concede, automaticamente, a licença para trabalho. Para isso, é necessário contar com ajuda especializada, como uma boa agência, para fazer a sua solicitação.
Além disso, para os estudantes que finalizam o curso e ainda têm tempo legal no país podem optar pelo trabalho pós-estudo na Austrália, que é bastante interessante profissionalmente.
A lista de documentos exigidos será necessária não somente para trabalhar na Austrália, como também para fazer a solicitação do seu visto e conseguir embarcar. Entre os documentos obrigatórios e mais importantes destacamos o Confirmo of Enrolment, o COE (ou Confirmação de Matrícula).
Esse documento comprova que você está matriculado em um curso com duração igual ou superior a 14 semanas. Além disso, você precisa de:
Certifique-se de providenciar cópias e originais desses documentos e atentar para as listas enviadas pelo Departamento de imigração, pois, dependendo de cada situação, podem ser solicitados outros comprovantes.
Para que o visto de estudante com permissão de trabalho ou solicitação de licença para outro tipo de visto seja aceita é necessário cumprir alguns requisitos. O primeiro deles é ter o seu cartão de vacinação em dia, sendo a proteção contra febre amarela obrigatória e exigida até mesmo para os turistas.
Depois, é necessário apresentar exame médico com raio-X e exames de urina para comprar que você é uma pessoa saudável. Além disso, é necessário comprovar que tem condições financeiras de se manter no país, ou que os seus familiares têm capacidade para isso. Fique de olho, pois essa conferência é feita antes mesmo do embarque.
Na Austrália, as leis trabalhistas e as diretrizes regulamentadoras do governo são administradas pelo órgão chamado Fair Work. Diferentemente do Brasil, o povo australiano não tem carteira de trabalho, pois toda relação de atividade remunerada é feita por meio de contratos, que podem ser de curto ou longo prazo.
Como o vínculo é contratual, extingue-se diversos trâmites burocráticos e custos que seriam necessários se houvesse uma carteira de trabalho. Como dito, a economia do país dos cangurus é bastante estável. Segundo o site Trading Economics, a taxa de desemprego na Austrália ficou em somente 5.2%, em 2019.
Entretanto, há cidades em que esse índice é ainda menor. Em Sydney, por exemplo, que está entre as melhores cidades para trabalhar na Austrália, em 2019 o percentual da população sem trabalho foi de 2.46%.
A seguir, conheça quais são as cargas horárias, salário e funções mais indicadas.
Para fazer intercâmbio na Austrália e ainda trabalhar você pode atuar em part-time (meio período) ou full-time (período integral). Entenda cada um.
O part-time job é um trabalho fixo, mas que, normalmente, é restringido a 20 horas semanais para os estudantes. Nessa modalidade são disponibilizados os mesmos benefícios de um emprego em horário integral, como as férias e licenças.
O depósito do salário é feito diretamente na conta, com os já descontados valores referente a Tax File number.
Os estudantes com visto de permissão para trabalho, como dito, somente podem trabalhar na Austrália em tempo integral em períodos de férias. Nessa opção, as condições e direitos são os mesmos, podem o tempo de trabalho pode ser de 38 horas semanais para cima. Lembrando que a licença de trabalho do estudante tem a mesma data de validade do visto.
Essa opção, como o nome indica, é casual, pois normalmente não tem horários nem dias definidos. Muitas vezes, dependerá da demanda de trabalho da empresa ou de escalas definidas pelo empregador.
O casual é frequentemente feito em restaurantes, eventos e bares entre duas e três vezes por semana, sendo que, normalmente, é realizado aos finais de semana. É possível atingir 20 horas, mas caso a demanda em um único local não cumpra com essa carga, você pode conciliar com alguma outra atividade remunerada.
O governo australiano também determina um valor de salário-mínimo, porém o funcionamento é um pouco diferente do Brasil. Em 2019, o salário-base foi de aproximadamente AU$2.963 por mês (cerca de R$8.680, podendo variar conforme a cotação). No entanto, a remuneração no país é calculada em horas trabalhadas.
Por exemplo, por hora, o salário-mínimo é de AU$19.49, sendo AU$740.80 por semana, considerando uma carga horária de 38 horas semanais, ou seja, o full-time. Para o recebimento do salário, a empresa pode optar por depositar ou pelo cash hand, que é quando você recebe em dinheiro após o seu expediente.
Os empregos que você conseguirá trabalhar na Austrália dependerão da sua escolaridade, níveis de conhecimento em cada área e principalmente do seu nível de inglês. Para os recém-chegados no país, que são estudantes e não tem muitas experiências os bicos e trabalhos braçais (garçom, atendentes etc) são mais fáceis de conseguir.
Entretanto, como dissemos, o território australiano é bastante receptivo e com uma economia bastante favorável. Em razão desses aspectos, existem setores que abrem as portas para os brasileiros. Esse é o caso das áreas de tecnologia, de saúde, docência, atividades contábeis, engenharia, arquitetura e veterinária.
Para isso, é necessário legalizar o seu diploma, conseguir o visto com permissão de trabalho e reunir toda a documentação necessária. Além de todos os certificados e comprovações obrigatórios para matrícula e solicitação do visto, você precisa apresentar alguns certificados para poder trabalhar na Austrália dependendo da função exercida. São eles:
As legislações trabalhistas na Austrália são bastante rigorosas tanto para o lado do trabalhador quanto das empresas. As leis garantem benefícios para os funcionários de part-time e full-time que estão legalizados no país. Conheça os principais direitos de quem trabalha na Austrália.
Para começar, você terá o Payslip. Esse é o documento que registra todos os seus pagamentos, assim como é no nosso holerite. Nele, contém informações sobre a empresa pagadora, valores líquidos e brutos, benefícios e impostos.
As annual leave (férias anuais) são calculadas tomando como base as suas horas trabalhadas. Para aqueles no regime full-time, por exemplo, terão, normalmente, 2,91 horas de férias semanais, sendo que no final de um ano terá 4 semanas.
No Brasil, é necessário que o contratado complete um ano de trabalho para poder solicitar as férias, mas isso não acontece na Austrália. Desde que tenha horas disponíveis e avise a empresa com antecedência, poderá utilizá-las a qualquer momento.
Além disso, os finais de semana e os feriados não contabilizados nos dias de férias e nos casos em que elas não podem ser tiradas em um ano, podem ser acumuladas para o próximo, com a condição de que o empregador esteja de acordo com isso.
A chamada superannuation, ou aposentadoria particular, é um fundo que as empresas são obrigadas a pagar a todos os funcionários no valor mínimo de 9,5%, considerando o seu salário e o tempo de trabalho na empresa.
Para o recebimento, esse valor é dado como adicional e é debitado na conta de superannuation. Ao se aposentar, você poderá receber esse fundo toda semana, como um salário, ou de uma única vez.
Esse é o sistema de aposentadoria particular, mas também há a aposentadoria disponibilizada pelo governo. Entretanto, ela somente é disponibilizada para os cidadãos australianos para os residentes permanentes.
O sick leave (licença ou afastamento médico) é válido tanto para quando você fica doente ou algum familiar. De acordo com a lei australiana, os funcionários full-time têm 10 dias de afastamento e 5 dias para part-time.
Se a licença estiver dentro desse período, a ausência no trabalho é remunerada. Se houver problemas maiores ou necessidade de ficar mais dias afastados você tem garantia de emprego até três meses, porém somente terá o seu salário referente aos 10 ou 5 dias.
As mulheres que tiverem filho na Austrália têm direito a 12 meses de maternity leave e, se necessário, podem estender por mais 12. Em ambos os casos existe a garantia de emprego, porém esse período não é remunerado.
Justamente por não ser pago, o governo oferece cobertura do Paid Parental Leave de parte da licença para os funcionários registrados no Departamento de serviços Humanos Australiano, que é semelhante ao nosso INSS.
Nesse caso, é o governo quem remunera o período à mãe da criança, desde que tenha trabalhado na empresa por 13 meses recebendo, pelo menos, AU$ 150.000 anualmente.
Chamado de compassionate leave, o afastamento por compaixão acontece quando um familiar falece ou sofre grave acidente. Ao informar o motivo da licença, você poderá tirar até dois dias, sendo que essas horas não são acumulativas.
Public Holidays são remunerados para aqueles que trabalham na Austrália. Além disso, é possível também tirar férias nesses dias. Certifique-se de planejar essas datas, já que cada estado australiano tem diferentes feriados públicos.
Para avaliar as suas experiências e habilidades uma empresa poderá solicitar um trial. Esse nada mais é do que um teste para aqueles que estão no processo para conseguir uma vaga. Para isso, não podem ser requeridas mais de três horas de trabalho.
Para quem decide trabalhar na Austrália, antes mesmo chegar ao país, é comum se sentir um pouco perdido e não saber por onde começar a sua busca por trabalho e qualificação. Conseguir a sonhada colocação no mercado de trabalho australiano é a melhor maneira para custear os seus estudos e a sua estadia, além de possibilitar que tente a residência permanente.
A verdade é que, para conseguir uma boa vaga, você precisa ter alguns cuidados e planejamentos antes mesmo de desembarcar na terra dos cangurus. Esse processo se torna um pouco mais fácil quando você conta com o auxílio de agências especializadas, pois, normalmente, elas têm parcerias e acompanham de perto os programas de contratação de estrangeiros.
Para ajudar na sua preparação, separamos algumas orientações que precisa ter em mente para aumentar as suas chances de conseguir uma boa vaga. Veja só.
O currículo é a porta de entrada e primeiro contato que os recrutadores e as agências de emprego têm com as suas qualificações e experiências. Na Austrália, isso não é diferente. Para isso, você deve caprichar na apresentação e fazer com que ele seja atrativo para as empresas.
O ideal é pesquisar pelos modelos australianos, já que eles são um pouco diferentes dos utilizados pelos brasileiros. Um curriculum vitae da Austrália costuma ter, em média, três páginas e não são colocadas fotos. Confira qual é estrutura a ser seguida
O primeiro item deve ser o Personal Details (dados pessoais), onde você colocará nome completo, telefones para contato, e-mail, seu tipo de visa (visto), a sua nacionalidade e disponibilidade de horas de trabalho semanais.
Aqui é a seção onde colocará as suas habilidades pessoais e competências. O mais indicado é que as escreva em um parágrafo. Seja bastante atrativo, mas cuidado para não dizer que sabe algo que, na verdade, não sabe, pois isso poderá causar problemas.
Na parte de experiências profissionais, informe o nome das empresas que já trabalhou, a localização de cada uma, qual era o seu cargo e atividades que exercia. Há casos em que as empresas australianas consideram mais a suas experiências do que a sua formação, então capriche!
O quarto item estrutural do seu currículo para trabalhar na Austrália deve ser sobre as informações educacionais. Coloque o seu grau formação, as instituições em que estudou e os cursos em andamento e previsão de término, se for o caso.
Aqui você preencher com as suas habilidades sobre as línguas que fala, como english fluent, spanish intermediate. Também poderá acrescentar os seus interesses pessoais, hobbies e algo a mais que queira acrescentar.
Por último, coloque contatos de ex-chefes ou supervisores com quem a possível contratante possa conversar para buscar referências. Também é indicado colocar telefones ou e-mail de professores da sua graduação ou curso que esteja em andamento. Cartas de recomendação assinadas também podem ser anexadas ao seu currículo.
Como dito, o seu nível de conhecimento em inglês poderá indicar as suas possibilidades de trabalho. Portanto, treinar a língua enquanto estiver no Brasil pode aumentar as suas chances de boas colocações.
Então, busque por cursos de inglês, escolas de idiomas e sempre busque praticar a língua. Na internet, é possível entrar em grupos estrangeiros, por exemplo, para que possa ter mais experiência e treinar o seu inglês.
Você pode buscar por sites e redes sociais para encontrar vagas de emprego e se candidatar para trabalhar na Austrália. A primeira coisa que deve atentar é ao seu LinkedIn, pois ele é uma fonte valiosa para oportunidades de emprego.
Além de que muitas empresas pesquisam pelos candidatos nessa rede. Busque também em grupos do Facebook, por exemplo. Já sobre os sites de vagas, os mais utilizados para o território australiano são:
Os australianos valorizam muito as indicações e cartas de recomendação. Você pode solicitá-las para pessoas com quem já trabalhou, professores, colegas de classe ou qualquer outro tipo de contato profissional e estudantil que você tenha.
As indicações podem ser anexadas no seu currículo ou postados no campo específico para isso no seu LinkedIn.
Se o seu currículo e as suas experiências forem atraentes para uma empresa e for chamado para uma entrevista, prepare-se para elas! Antes de qualquer coisa, tenha em mente que o povo australiano não gosta de atrasos nem de ficar esperando, principalmente quando se trata de assuntos profissionais.
Então, sempre que tiver uma entrevista, trial, ou qualquer compromisso com o empregador, planeje-se para chegar com antecedência, caso contrário será visto como irresponsável e terá grandes chances de perder a oportunidade.
Além disso, os australianos são bastante receptivos e educados, mas tome cuidado para que você não ultrapasse a linha da formalidade, pois ainda é uma entrevista. Geralmente as perguntas para os candidatos são para:
Para conseguir uma boa colocação, o mais importante é demonstrar interesse, responsabilidade e persistência. Mesmo se você tem somente o inglês australiano básico e não domine muitas áreas, os australianos valorizam muito a força de vontade. Então, demonstre determinação com o cargo, independentemente de qual for, pois as chances de crescimento são altas.
Solicite um orçamento e dê o 1° passo rumo ao seu intercâmbio
Para trabalhar na Austrália você precisa estar disposto a crescer no mercado e ter persistência. Então, prepare-se para isso, busque treinar a língua, foque nos estudos (se for o seu tipo de visto), atente aos documentos e validade do seu visto. Além disso, procure por ajuda especializada de agências, pois elas podem facilitar muito toda a sua caminhada e, no final de tanto trabalho, possa comemorar as suas novas conquistas.
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