Ao decidir fazer um intercâmbio, é comum procurar por destinos onde possa estudar e, simultaneamente, trabalhar, como é o caso da Austrália e da Nova Zelândia. Afinal, essa é uma forma de ganhar experiência profissional no exterior, fazer contatos, aperfeiçoar o domínio no inglês etc. Porém, antes de embarcar para o país escolhido, muitas delas se perguntam como fazer um currículo internacional.
Isso porque, sem um CV bem organizado e estruturado, fica mais difícil se candidatar a uma vaga de emprego e ser selecionado, independentemente de ela ser part-time ou full-time. Pensando nisso, reunimos algumas dicas que vão ajudá-lo a montar o seu documento. Acompanhe!
A primeira delas é bem simples: se você está inseguro sobre como fazer um currículo internacional, pesquise na internet modelos de CV que são comuns no seu destino. No Google, é possível encontrar não só diversas imagens detalhadas sobre o que deve constar nesse documento, como também templates para baixar e editar.
Dessa forma, só será preciso organizar as suas informações, traduzi-las e passá-las para ele, pois o layout já estará pronto. Ou seja, você economiza tempo, torna o processo mais rápido e diminui (e muito) as chances de cometer deslizes ou equívocos.
Com o modelo de currículo definido, é hora de ficar atento às informações que você vai disponibilizar no documento. Afinal de contas, se elas estiverem incompletas ou desatualizadas, será difícil passar credibilidade e segurança, não é mesmo?
Por isso, além dos dados mais óbvios, como nome completo, data de nascimento, e-mail e país de origem, não se esqueça de inserir (e principalmente revisar):
o endereço e o telefone local para contato;
os idiomas que você domina;
a formação acadêmica no Brasil e a atual na Austrália ou na Nova Zelândia;
a experiência profissional no Brasil.
Há pouco, mencionamos que você deve informar no seu CV quais línguas domina. Contudo, nada de inventar ou exagerar nesse assunto, dizendo, por exemplo, que é fluente em inglês quando tem apenas conhecimento intermediário no idioma ou mesmo que é poliglota.
Lembre-se que, como diz o ditado, mentira tem perna curta e isso é fácil de ser comprovado, pois você, certamente, será entrevistado pelo contratante durante o processo seletivo e pode, inclusive, ser submetido a testes de proficiência nas línguas que afirma conhecer. Por isso, seja o mais honesto possível, especialmente se está se candidatando a uma vaga que envolve contato direto com o público.
Ao abordar as experiências profissionais que teve no Brasil no seu currículo internacional, não seja vago, ok? Evite o hábito que muitas pessoas têm de dizer apenas o cargo que ocupou e por quanto tempo.
Tenha em mente que a pessoa que pode contratá-lo quer saber quais funções você desempenhava, pois isso vai ajudá-lo a definir se você está ou não apto a assumir a vaga que ele oferece. Portanto, siga os nossos exemplos:
assistente de turismo, de 04/2018 a 10/2018. Atividades: cotação de câmbio, reserva de viagens e hospedagens, atendimento ao cliente, organização de programas e passeios turísticos;
analista de marketing, de 01/2017 a 11/2018. Atividades: organização de eventos, ações de divulgação de produtos, planejamento de imagem da marca, gestão de redes sociais; criação de campanhas online e offline.
Ser vago é ruim, mas o extremo oposto também é. Por isso, evite ser prolixo na hora de preparar o seu currículo internacional. Sim, pode parecer clichê falar isso, mas acredite: ainda há muitas pessoas que esquecem da importância de ser claro e objetivo e o transformam praticamente em um diário de tantas páginas que ele tem!
Quer exemplos do que evitar? Pois aqui vão alguns: inserir pontos fortes e fracos, abordar interesses pessoais, discorrer sobre supostos talentos, fazer comentários sobre os empregos que já teve e por aí vai. Ou seja, detalhes que não são relevantes, não acrescentam em nada e tornam o seu currículo extenso e cansativo. Portanto, foque apenas nos dados que já mencionamos, certo?
Ao fazer um currículo internacional, muita gente costuma reaproveitar os dados que tem no CV usado no Brasil em vez de criar um a partir do zero — o que não é errado. Porém, é preciso tomar cuidado se essa for a sua escolha.
O motivo disso é que traduções literais do português para o inglês, especialmente de termos do mercado profissional e de expressões acadêmicas, nem sempre ficam corretas. Muitas, inclusive, podem deixar o documento confuso e com duplo sentido.
Portanto, vale a pena pesquisar a maneira correta de abordá-los na língua inglesa e usar como referência os modelos de currículos já feitos disponíveis na internet. Assim, as chances de errar diminuem significativamente.
Outra dica importante e que pode ser o grande diferencial para a sua contratação é providenciar uma carta de recomendação e/ou de apresentação.
O motivo disso é que, caso o seu desejo seja atuar com algo relacionado à sua área de estudo na graduação ou na pós-graduação no exterior, como pesquisas ministradas por docentes e projetos em ambientes universitários, o currículo internacional muito provavelmente não será suficiente para conquistar uma vaga. Nesses casos, é imprescindível ter uma carta escrita por:
um ex-empregador ou ex-professor que sirva como referência da sua experiência profissional/acadêmica e das suas competências;
você mesmo, falando das suas motivações para se envolver nesse trabalho e como essa oportunidade será essencial não só para a sua formação, como também para a sua carreira.
Por fim, aqui vai uma dica extra: conte com o suporte da instituição de ensino onde você vai estudar, seja ela uma escola, seja ela uma universidade, para produzir o seu currículo internacional da melhor forma possível.
Afinal, é bem comum, especialmente na Austrália, que os centros educacionais ofereçam não só material de apoio sobre o tema, como também workshops, palestras e treinamentos para ajudá-lo a produzir um ótimo CV.
De quebra, eles ainda fornecem informações e encaminhamentos sobre os certificados que você precisará obter para atuar em determinados segmentos no país, como o atendimento ao público — que demanda o RSA —, a área de gastronomia — que demanda o FSS — e o ramo de cuidados infantis — que demanda o blue card.
Vale lembrar ainda que algumas agências de intercâmbio, principalmente aquelas com largo histórico no mercado e grande atuação nos países da Oceania, como a Australian Centre, também oferecem o auxílio necessário durante esse processo.
Agora que você já sabe como montar um currículo internacional completo, vai ser mais fácil se candidatar a diferentes empregos durante a sua estadia na Austrália ou na Nova Zelândia e, assim, ter não só a possibilidade de estudar, como também de entrar para o mercado de trabalho nesses países que tanto recebem estudantes internacionais.
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