Não há como negar: estudar fora do Brasil é o sonho de várias pessoas. Afinal de contas, além de agregar valor para o currículo, você tem a oportunidade de frequentar escolas ou universidades renomadas internacionalmente, conhecer outros métodos de ensino, assistir aulas com colegas de várias partes do mundo, ter diferentes atividades extracurriculares e até fazer contatos profissionais.
Porém, quando chega a hora de planejar, de fato, o intercâmbio, muita gente se depara com diversas dúvidas e não sabe ao certo por onde começar. Por esse motivo, preparamos este post com 7 dicas do que fazer para organizar a sua viagem e evitar imprevistos que possa atrapalhar essa experiência. Acompanhe!
A primeira delas é bem simples: tenha em mente que tudo começa com a definição do local onde você vai estudar — e aqui não falamos apenas do país, mas também da cidade. Do contrário, não será possível comprar passagens, acertar detalhes da hospedagem, fazer câmbio ou mesmo tirar o visto, não é mesmo?
Por isso, liste quais destinos despertam a sua atenção e atendem a requisitos básicos para um intercâmbio, como segurança, clima, cultura, escolas/universidades de ponta, opções de lazer e entretenimento, facilidade de locomoção, custo de vida etc. Caso você fique indeciso entre dois lugares, vale a pena fazer uma pesquisa e ver qual deles recebe mais estudantes internacionais ao longo do ano, por exemplo.
A segunda dica é conferir quais são os cursos disponíveis no seu destino (como o técnico, o doutorado, o inglês geral, o preparatório para o IELTS etc.). Para tanto, é importante estar ciente de quais são os seus objetivos com o intercâmbio e o que você espera alcançar com ele para a sua vida pessoal e profissional.
Fora isso, atente-se ao tempo disponível que você terá para realizar o curso desejado. Afinal, as modalidades têm durações específicas e, geralmente, diferentes. Por exemplo, a graduação sanduíche pode ser feita em um ou dois semestres, enquanto o bacharelado dura três anos. Já a graduação, por sua vez, dura, em média, dois anos.
Como você perceberá ao checar as opções de cursos, muitos deles têm como requisito que o estudante já seja fluente no inglês e, inclusive, comprove isso por meio de um teste de proficiência, como o IELTS ou o TOEFL.
Isso acontece, em especial, nas modalidades acadêmicas, devido às matérias que serão estudadas, aos debates que vão ocorrer em sala de aula e às demais atividades no campus que exigem que os alunos internacionais consigam se comunicar, se expressar e entender os demais com precisão. Portanto, se você planeja fazer uma graduação ou uma pós-graduação, comece já a aprimorar o seu inglês.
Após chegar a uma decisão sobre qual será o seu destino e o tipo de curso que será feito, é hora de começar a fazer o planejamento financeiro para estudar fora. Para isso, faça estimativas em cima do tempo que você passará no país escolhido.
Inclua, por exemplo, despesas com moradia, alimentação, transporte, viagens, materiais didáticos, vestuário entre outros. Para completar, monte uma reserva à parte para os gastos que você terá ainda no Brasil, com o visto, os bilhetes aéreos de ida e volta, o seguro de viagem, matrícula na instituição de ensino etc.
Ao chegar a um montante final, divida-o em diferentes quantias até encontrar uma que case com o seu orçamento. Dessa forma, vai dar para saber quanto você deve poupar por mês para realizar o seu intercâmbio. Se for preciso, já trace medidas para reduzir gastos e economizar mais rapidamente.
Outra dica importante para estudar fora do país é procurar uma agência de intercâmbio para facilitar todo esse processo. Isso porque ela conta com parcerias com escolas e universidades estrangeiras de qualidade e renome, o que evita perrengues com instituições de credibilidade duvidosa — algo ao qual você está sujeito quando tenta fazer tudo sozinho, especialmente se nunca foi para o exterior.
Além disso, ela vai ajudá-lo com as suas dúvidas, assessorá-lo no processo de obtenção do visto, traçar um orçamento de viagem que cabe no seu bolso, encontrar as passagens e a hospedagem com melhor custo-benefício e muito mais.
Depois de tudo o que já falamos, comece a organizar a documentação necessária para o seu intercâmbio. Porém, para que não haja confusões, uma boa sugestão é separá-la em três categorias:
Caso você tenha passaporte, já é meio caminho andado. Em caso negativo, o documento deve ser a sua prioridade, uma vez que é preciso tê-lo em mãos para conseguir o visto e se matricular em uma escola/universidade no exterior, ok? Vale lembrar que será comum um mesmo documento ser usado para mais de uma categoria. Portanto, não estranhe quando isso acontecer.
Fora isso, é provável que uma parte deles precise de uma tradução juramentada. Nesses casos, conte com a ajuda da sua agência de intercâmbio!
Para finalizar, compre a moeda do país escolhido. Por exemplo, se o seu destino for a Austrália, será o dólar australiano. No entanto, fique atento: não é recomendado fazer a compra de todo o dinheiro de uma vez só. O ideal é adquirir o montante que você precisa aos poucos, ao longo do período em que você se organiza para o intercâmbio.
O motivo disso é que o valor das moedas muda diariamente, às vezes para mais, às vezes para menos. Portanto, ao acompanhar o câmbio e fazer aquisições periódicas, é possível fazer uma boa economia.
Com as nossas sugestões de como se preparar para estudar fora do Brasil, será mais fácil se planejar para o seu intercâmbio com antecedência.
E se você ainda não bateu o martelo sobre o destino do seu intercâmbio, confira a lista de países preferidos pelos brasileiros!
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