Cada vez mais pessoas buscam um intercâmbio para Nova Zelândia. Com diversos atrativos, o pequeno país da Oceania vem sendo descoberto por estudantes e profissionais interessados em um lugar com excelente nível de educação e boa qualidade de vida.
Se é isso que você procura em um intercâmbio, a Nova Zelândia pode ser o lugar ideal! A seguir, contamos tudo o que você precisa saber sobre o país antes de fazer essa viagem inesquecível. Acompanhe!
Para quem deseja estudar na Nova Zelândia, o primeiro passo é conseguir um visto. Há dois tipos para intercambistas: o de visitante e o de estudante.
O visto de visitante é voltado não só para turistas, mas também para estudantes que vão passar menos de 3 meses por lá. Por isso, é ideal para cursos de curta duração.
Nesse tipo de visto, há um benefício para brasileiros: nosso país é considerado pela Nova Zelândia como “Free Visa Country“. Isso significa que não é necessário tirar o visto antes de sair do Brasil: a permissão para permanecer no país da Oceania é autorizada e emitida pelo agente de imigração em qualquer aeroporto de chegada na Nova Zelândia.
Porém, se os seus estudos vão durar mais do que 3 meses, ou se você pretende trabalhar também, é preciso tirar o visto de estudante. Mas é necessário ter atenção a mais alguns aspectos se quiser conciliar os estudos com alguma atividade remunerada — sobre os quais falaremos adiante!
Tanto para o visto de visitante quanto para o de estudante, é importante prestar atenção à documentação necessária. Confira a lista de cada um e não se perca na hora de tirar o visto para Nova Zelândia! O ideal é contar com uma agência especializada para garantir que tudo corra da melhor forma possível.
É bom também procurar a Embaixada da Nova Zelândia, caso necessário. O órgão fica em Brasília, na SHIS QI 9, Conjunto 16, casa 1, no Lago Sul. Outra opção é o Consulado Geral do país, que está situado na cidade de São Paulo (Avenida Paulista, 2421, 12º andar do Edifício Bela Paulista).
A Nova Zelândia vem ganhando destaque no cenário mundial não apenas por sua deslumbrante beleza e qualidade de vida, mas também por sua excelência na educação. É reconhecida como uma das nações que mais investe na área. Assim, é um destino cada vez mais procurado por estudantes interessados em se qualificar. Mas como fica a questão dos gastos?
A Nova Zelândia não é considerada um dos países mais baratos do mundo para se viver — mas isso não quer dizer que seu custo-benefício não seja bom. Afinal, o dinheiro gasto se reflete na ótima infraestrutura das cidades, no transporte público, na segurança, na saúde e na educação — enfim, na qualidade de vida. Não é à toa que o país ocupa o 13º lugar na lista de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Além disso, se alguns produtos e serviços são mais caros do que no Brasil, os salários são mais altos também — por isso, muitas pessoas optam por estudar e trabalhar no país, o que é uma grande vantagem em relação a outras nações que proíbem estudantes estrangeiros de exercer atividades remuneradas. Atualmente, o salário mínimo na Nova Zelândia é de NZ$ 15,75 por hora, e o custo médio para se viver no país é de NZ$ 250 por semana.
Recentemente, o maior jornal do país, o “New Zealand Now”, publicou uma reportagem apresentando um ranking que analisava o custo de vida de diferentes lugares do mundo — sendo as primeiras colocadas as mais caras. Das 209 cidades elencadas, apenas duas são da Nova Zelândia — e ambas estão bem longe do topo da lista.
Em 98º aparece Auckland, maior cidade do país; em 123º, a capital Wellington. As duas estão muito distantes de outros destinos procurados por intercambistas, como Nova York (11º), Londres (17º), Copenhague (24º), Washington (38º), Buenos Aires (41º), Paris (44º), Milão (50º) e Amsterdam (64º).
Ademais, a moeda do país é bem mais barata do que as de outros lugares de língua inglesa. Atualmente, um dólar neozelandês equivale cerca de R$ 2,40, ao passo que o americano gira em torno de R$ 3,30, o euro e libra, acima dos R$ 4,00.
Antes de qualquer tipo de intercâmbio, uma dica de ouro é se planejar com antecedência. Se você tem o desejo de estudar fora do país, é importante tomar decisões com calma, fazer as escolhas de forma bem pensada e se programar financeiramente sobre os custos. Assim, a experiência será enriquecedora e prazerosa.
Para que você realize o sonho de estudar em um país com tantas vantagens, o planejamento financeiro é essencial. Se você começar a economizar meses antes do seu intercâmbio, poderá aproveitar muito mais a experiência de morar fora, conhecendo mais cidades e curtindo diversas atrações turísticas.
Como em qualquer país do mundo, o custo de vida na Nova Zelândia varia conforme a cidade. Assim, uma cidade como Tauranga sai mais em conta do que outra como Auckland — por isso, pense em qual destino fica melhor para você!
Para economizar, uma boa ideia é morar no campus da universidade, se o intercâmbio for de ensino superior ou pós-graduação. Outra opção é viver na casa de uma família neozelandesa. Considere também dividir uma casa com outros estudantes, prática bastante comum e que é interessante não apenas pela economia, mas para interagir com pessoas de diversas nacionalidades.
Para fazer o dólar neozelandês render quando já estiver no país, é importante aguardar, por exemplo, as promoções, que sempre acontecem. Além disso, vale pesquisar muito antes de comprar. Para economizar, uma dica é comparar os preços em sites como o Priceme e o Powerswitch.
Se você planeja fazer um intercâmbio na Nova Zelândia, é bom saber que seu povo — apelidado de kiwi, em homenagem à ave que só existe por lá — é bastante hospitaleiro, e recebe bem os estudantes e turistas de outros países. Trata-se de uma ótima oportunidade para fazer novos amigos e praticar bastante o inglês — idioma que é fundamental no mercado de trabalho.
Além disso, vale aproveitar para se inserir no multiculturalismo local, que mistura elementos da cultura dos nativos Maori e da tradição europeia (já que a nação foi colonizada pelos ingleses). Assim, não deixe de aproveitar a gastronomia local, que inclui pratos menos conhecidos por nós, como o Hangi, o Kumara e o bolo Pavlova. Aproveite para apreciar também os esportes típicos, como as corridas de cavalo, o rugby e o críquete.
Para se deslocar no dia a dia e para passeios, usufrua do transporte público local, que é de grande qualidade. Vale também andar a pé ou de bicicleta, já que as cidades são bem seguras e não tão grandes. Para conhecer o país, exitem várias opções de ônibus de viagens com os quais você pode fazer paradas nas cidades em sua rota, aproveitar alguns dias na região e depois pegar um próximo ônibus para seguir viagem. É uma ótima opção para conhecer melhor a Nova Zelândia, já que as distâncias no país são curtas, e ainda poupar dinheiro!
A Nova Zelândia é um dos poucos países que permitem ao intercambista estudar e trabalhar. Além disso, em outras nações em que a prática é permitida, as leis são muito mais restritivas, de modo que poucos estudantes realmente podem exercer atividades remuneradas enquanto estuda, no fim das contas.
A oportunidade de trabalhar no país em que se realiza o intercâmbio não é apenas uma boa ideia para ajudar com os gastos de permanência durante a viagem (e mesmo juntar um dinheiro), mas também para o currículo. Afinal, independentemente de qual atividade for, trata-se de mais uma oportunidade para colocar em prática o inglês — desta vez, no universo profissional.
Para quem pretende estudar e trabalhar na Nova Zelândia, é necessário solicitar o visto de estudante. E para obter a permissão de trabalho durante o intercâmbio, é preciso estar matriculado em algum curso (seja de idiomas, técnico, graduação ou pós-graduação) de, no mínimo, 14 semanas em escolas classificadas na categoria 1 do New Zealand Qualifications Authority (NZQA), órgão que regula a educação neozelandesa. Para quem for estudar em uma instituição de categoria 2, a duração mínima do curso exigida é de 24 semanas e o aluno precisa apresentar um IELTS com nota de 5.0 para cima.
Em todos os casos, o governo neozelandês deve entender que seu objetivo principal em viver no país é estudar, e não trabalhar, para assim emitir uma permissão. Logo, o seu curso, seja qual for, jamais deverá ser deixado de lado em favor de qualquer atividade remunerada e o estudante internacional poderá trabalhar no máximo 20 horas semanais. Durante os breaks e férias escolares, o estudante poderá trabalhar sem restrição de horas, caso essa permissão conste no visto.
Além da limitação de horas, existem algumas outras regras de trabalho para estudantes internacionais, por exemplo: eles não podem trabalhar por conta própria: devem ser empregados, com um contrato de trabalho e não como contratante independente. Também é importante saber que intercambistas têm os mesmos direitos que qualquer trabalhador nativo — e isso inclui salário mínimo, feriado remunerado e descanso.
Para além da vantagem de poder trabalhar na Nova Zelândia, o país é dos mais recomendados para se estudar pelo fato de apresentar excelência na educação. Para se ter uma ideia, a nação aparece em sétimo lugar no Education Index, ranking sobre qualidade educacional elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e que compõe os estudos a respeito do IDH dos países.
A Nova Zelândia também é destaque no Programme for International Student Assessment (PISA), ranking internacional que avalia as habilidades de estudantes de 15 anos. O país figura nas primeiras posições nas três áreas analisadas (leitura, ciências e matemática).
Já no ensino superior, a Nova Zelândia conta com oito universidades entre as 500 melhores do mundo, segundo o QS World University Ranking. O sistema de educação neozelandês é também considerado um dos 11 melhores do mundo, conforme estudo do Global Competitiveness Report, organizado pelo World Economic Forum.
Falando no sistema de ensino, a Nova Zelândia apresenta um calendário letivo para Ensino Fundamental e Médio semelhante ao brasileiro — início em fevereiro e final em dezembro, dividido em trimestres — o que facilita a adaptação. No Ensino Superior, as aulas são divididas em 2 semestres.
É importante notar que o governo neozelandês valoriza os estudantes intercambistas e oferece todos os suportes necessários. O New Zealand Code of Practice for the Pastoral Care of International Students, por exemplo, é um marco regulatório que deve ser obedecido pelas instituições de educação. A resolução zela pelos intercambistas, tratando do fornecimento de informações aos estudantes e do provimento de hospedagens.
Há diversos órgãos encarregados de garantir a qualidade da educação neozelandesa, o que também contribui para o bom posicionamento do país nas avaliações internacionais. Entre eles, está o Tertiary Education Commission, responsável pela implementação da Estratégia de Educação Terciária, relativa ao Ensino Superior.
Vamos às opções de intercâmbio que o país oferece:
Os cursos de inglês na Nova Zelândia possuem estrutura muito flexível. Com duração a partir de 2 semanas até 1 ano, o intercambista pode escolher o tempo que deseja estudar e também a carga horária dos cursos (meio período, período integral, intensivo). Vale lembrar que, para solicitar o visto neozelandês de estudo, é necessário que o curso dure, no mínimo, 14 semanas e tenha carga horária mínima de 20 horas por semana.
Além disso, as escolas oferecem opções de cursos de inglês com diferentes níveis e enfoques, como curso de inglês geral, inglês para negócios, preparatório para exames de IELTS ou de Cambridge, inglês para propósito acadêmico e também cursos de preparação para professores do idioma.
Para se matricular em um curso técnico na Nova Zelândia, é preciso ter mais de 18 anos, ter terminado o ensino médio e comprovar nível de inglês avançado (apresentar uma nota mínima de 5.5 no IELTS ou realizar teste de proficiência da instituição). Os cursos técnicos no país são modulares e podem durar de 3 meses a 2 anos.
Se você deseja realizar um intercâmbio de ensino superior na Nova Zelândia, que são cursos a partir do Level 7 no sistema de ensino do país, você pode aplicar para o Graduate Visa, um visto de trabalho que permite que você permaneça de 1 a 2 anos no país, trabalhando na sua área de formação, sem restrição de horas.
As universidades neozelandesas oferecem cursos em diversas áreas, como Agricultura, Ciência Veterinária, Engenharia, Direito e Medicina. Há duas categorias de programas: o Bachelor Degree e o Bachelor with Honours.
O Bachelor Degree dura, no mínimo, 3 anos em período integral, mas pode chegar a 4 ou 5 anos (dependendo do curso). Já o Bachelor with Honours é a categoria em que o estudante com notas altas pode ser convidado, pela própria universidade, a realizar mais 1 ano de estudo. Nesse período, o foco é o desenvolvimento de uma pesquisa acadêmica.
Além de uma oportunidade de ter uma experiência profissional internacional na sua área, esse visto ajuda a ganhar pontos para o processo de aplicação do visto de residência permanente no país, o Skilled Migrant Category.
As universidades da Nova Zelândia também oferecem excelentes opções de programas de mestrado ou doutorado para quem deseja desenvolver sua carreira na área acadêmica e de pesquisas, em avançados centros de estudo. As instituições locais apresentam uma grande variedade de cursos, nas áreas de humanas, biológicas, exatas e tecnológicas.
O mestrado pode durar de 1 a 2 anos, dividindo-se em dois tipos: Master by Coursework (que é a pós-graduação tradicional) e Master by Thesis (que equivale ao mestrado no Brasil, com foco na pesquisa acadêmica).
Já o doutorado pode durar de 3 a 4 anos e proporciona ao estudante um estudo avançado e aprofundado, requisitando o desenvolvimento de uma pesquisa que ofereça uma contribuição original à área.
Se você já obteve o visto com permissão para trabalhar, é hora de procurar um emprego. Mas como aumentar suas chances de conseguir um bom trabalho? Descubra!
Sempre é bom ter em mente que um currículo organizado, claro e bonito pode fazer toda a diferença, principalmente se você quer um trabalho fora de seu país. Esse tipo de documento serve como uma apresentação, fundamental para um primeiro contato. Por isso, capriche no inglês, no poder de sintetização e priorize as informações mais relevantes para a vaga que você deseja.
Caso você já tenha trabalhado no Brasil, uma boa ideia é pedir uma carta de referência (obviamente, redigida em inglês) para mostrar a um potencial empregador neozelandês. Como você está vindo de outro país, é uma ótima forma de introduzir a si mesmo e mostrar que é bom de serviço!
Dependendo de onde você estiver estudando, fique de olho: algumas instituições podem oferecer uma ajuda para encontrar trabalho, orientando sobre como preencher um currículo de forma adequada e mesmo auxiliando na preparação para entrevistas de emprego. É uma ótima contribuição, não é?
Além disso, a agência de intercâmbio contratada também é capaz de oferecer essa ajuda, afinal, tem profissionais capacitados e especializados no assunto.
No caso das instituições universitárias, vale considerar alguns trabalhos que são oferecidos lá mesmo, tais como aulas de meio período, aulas particulares e até funções administrativas básicas. É uma excelente maneira de ganhar experiência profissional e fazer networking com pesquisadores da sua área!
Assim como em outros países, na Nova Zelândia é muito comum encontrar ofertas de emprego em cartazes na rua ou na própria parte externa dos estabelecimentos. Da mesma forma, é importante se manter atento aos murais da escola em que você estuda e também na rede social da instituição: uma prática comum é a divulgação de vagas de trabalho nesses espaços.
O tradicional método de procurar emprego, indo de porta em porta, ainda pode ser muito eficiente! Por isso, aposte na entrega do currículo e da carta de referência impressos nos estabelecimentos. Sair de casa e não ficar apenas esperando uma vaga aparecer faz toda a diferença.
A internet pode ser uma grande aliada para conseguir um emprego. Além de ser um canal de comunicação direto com as empresas — que permite descobrir vagas disponíveis e enviar o seu currículo — a internet oferece diversas ferramentas que tornam o processo muito mais fácil e ágil.
Já o site Pick NZ é ótimo para ficar por dentro das demandas de emprego em cada região da Nova Zelândia. Lá, você encontra diversas dicas sobre o mercado de trabalho nas diferentes cidades do país e pode se preparar melhor na busca por um emprego.
Muitos estudantes optam por trabalhar em restaurantes, bares, lojas e hotéis. O site Trade Me é ótimo para quem procura uma vaga no setor de serviços, pois permite filtrar a busca a partir de diversas categorias na área.
Por fim, não se esqueça das redes sociais! No Facebook, há grupos de intercambistas brasileiros na Nova Zelândia que podem ser de grande auxílio, pois muitas oportunidades são divulgadas por lá.
Assim que você conseguir um emprego na Nova Zelândia, precisará se preocupar apenas com mais algumas etapas antes de colocar a mão na massa. O ideal é que você abra uma conta em um banco local a fim de receber o seu salário. Instituições como ANZ, ASB e Kiwibank são bastante indicadas, tanto para poupança quanto para conta-corrente, já que suas contas básicas não apresentam taxas ou contam com tarifas reduzidas.
Por fim, saiba que o seu empregador pedirá o seu número Inland Revenue Department (IRD). O documento é necessário para que a contratação seja oficializada e a empresa possa recolher os impostos sobre o seu salário.
Para o escritor francês Jean-Marie G. Le Clézio, ganhador do Nobel de Literatura, a Oceania é o “continente invisível”, pois suas belezas naturais e sua riqueza cultural ainda são pouco conhecidas, especialmente pelos ocidentais. Isso é ainda mais significativo quando não estamos falando da Austrália, e sim de outros países da região. Por isso, que tal descobrir um pouco mais sobre a Nova Zelândia antes da sua viagem?
A Nova Zelândia tem uma área de 270.534 km², menor que o estado do Rio Grande do Sul. Sua população é de 4,6 milhões de habitantes — para se ter uma ideia, há mais ovelhas que pessoas por lá! Seus vizinhos de Oceania são Austrália, Fiji, Tonga e Nova Caledônia. O país se divide em duas ilhas: a Ilha Norte (onde se encontram as maiores cidades, como a capital Wellington e Auckland) e a Ilha Sul (que abriga as cidades de Christchurch e Queenstown).
A Nova Zelândia é um dos países mais seguros do mundo, ocupando a segunda colocação no ranking Global Peace Index, organizado pelo Instituto de Economia e Paz (IEP). Além disso, é uma referência quando o assunto é o combate à corrupção.
Por estar isolada do resto do mundo, a região desenvolveu uma natureza única, que não é encontrada em nenhum outro lugar. Por isso, sua paisagem é tão impressionante, com lagos multicoloridos, incríveis formações geológicas, vulcões, gêiseres, picos nevados e fiordes.
A fauna local também deve ser destacada. Afinal, a Nova Zelândia abriga algumas espécies únicas no mundo, como o réptil tautara e as aves kiwi, kea e o pinguim-de-olho-amarelo.
Na hora de planejar a viagem, é importante saber como é o clima do destino, certo? As estações da Nova Zelândia seguem o mesmo período do Brasil. O clima da região é, na maior parte de seu território, temperado.
O verão é de temperaturas agradáveis, que variam, em média, entre os 20°C e os 30°C. No inverno, a faixa é dos 10°C aos 15°C, sendo julho o mês mais frio — em algumas cidades, a temperatura fica negativa e pode nevar. A temperatura média tende a cair em direção ao sul do país.
Segundo estudos arqueológicos, os índios Maori habitavam o território que hoje corresponde à Nova Zelândia em torno de 1000 anos antes da chegada dos europeus, em 1642. Os Maori, cuja origem remonta à Polinésia Oriental, chamavam a região de “Aotearoa”, ou “terra da longa nuvem branca”.
Os ingleses colonizaram a Nova Zelândia de 1840 a 1907. Sua total independência só veio, porém, em 1947, por meio da ratificação do Estatuto de Westminster. Desde então, a tradição Maori foi sendo redescoberta e valorizada, convivendo com a cultura europeia.
Prova disso é que mais de 20% da população neozelandesa fala o idioma maori, que é considerado um tesouro nacional. Outra evidência é que as sinalizações de trânsito no país são feitas em inglês e maori, e muitos locais têm nomes na língua indígena.
Trata-se, assim, de uma excelente oportunidade para os intercambistas, que podem entrar em contato com uma cultura rica e vibrante, que valoriza diferentes tradições. Vale, então, conhecer esse lado da Nova Zelândia, especialmente em lugares como Whakarewarewa, a vila Maori da cidade de Rotorua.
A Nova Zelândia é longe do Brasil, por isso é preciso passar algumas boas horas voando até chegar lá. Porém, uma vez no país, não se engane: na hora de conhecer as belezas neozelandesas, vale muito mais investir em carros (com cuidado de lembrar que a mão de trânsito é inglesa), ônibus e trens do que em aviões, já que as distâncias são curtas. Além disso, é uma ótima forma de aproveitar para ver as paisagens pela janela.
Outra ótima opção é caminhar. Há diversos parques e trilhas, já que a natureza é convidativa e os neozelandeses adoram essa atividade. Entre as mais famosas, estão a Abel Tasman Coast Track (no Parque Nacional de Abel Tasman) e a Tongariro Alpine Crossing (no Parque Nacional de Tongariro).
Entre os principais destinos de intercâmbio na Nova Zelândia está Auckland, maior cidade do país, que concentra nada menos que 1/3 de sua população. É a escolha ideal para quem curte uma grande metrópole. Em Auckland se encontra a maior parte das escolas e empresas da Nova Zelândia. Alguns pontos turísticos são a Sky Tower, o Monte Eden e a Praia de Piha.
Já Wellington, localizada no extremo sul da Ilha Norte, é a capital do país. Ao mesmo tempo em que apresenta uma beleza natural exuberante, é bastante cosmopolita. Com ares mais alternativos, apresenta muitas atividades culturais (abriga, por exemplo, um dos principais museus do país, o Te Papa) e uma vida noturna agitada.
Queenstown, por sua vez, é conhecida pelo turismo de aventura e pela beleza impressionante de sua paisagem entre as montanhas da Ilha Sul. Um dos destinos mais procurados por estrangeiros, a cidade tem um mercado de trabalho aquecido principalmente pelo turismo. Quem vai viver por lá não pode deixar de visitar o Parque Kiwi Birdlife e o Lago Wakatipu.
Ainda há muito a se dizer sobre a Nova Zelândia, mas o melhor mesmo é conhecer o país e se encantar com tudo o que ele tem a oferecer! Quem já foi garante que o intercâmbio não poderia ser melhor, constituindo uma etapa fundamental para o crescimento educacional, profissional e pessoal.
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