Uma das formas mais eficazes de adquirir conhecimentos sobre outras línguas e culturas é o intercâmbio. Existem diversos tipos que se adaptam às necessidades de cada pessoa, seja para aprender o idioma local; seja para trabalhar e estudar ao mesmo tempo; seja para conseguir o diploma de graduação.
Normalmente, os intercâmbios têm início a cada seis meses. E quem vai embarcar no segundo semestre deste ano deve ficar atento aos detalhes a seguir:
Passaporte em dia
Para tirar o passaporte comum é preciso entrar no site da Polícia Federal, agendar a emissão e levar uma série de comprovantes. O documento pode ser retirado após seis dias úteis.
Visto
Alguns países não exigem visto para estrangeiros, mas outros sim! É um processo extremamente burocrático e que demanda muito tempo. As instruções estão no site do Departamento de Imigração de cada país.
A Austrália, por exemplo, concede o visto de estudante após a realização de cursos, com duração de 14 semanas, e a escola deve estar cadastrada no programa Study in Australia. O visto vale durante o período do curso no país e mais 28 dias.
Dinheiro
As questões bancárias já devem estar encaminhadas a essa altura. Vai de cada pessoa escolher usar o cartão de crédito, abrir uma conta no exterior ou até mesmo levar o dinheiro em espécie.
Moradia
Existem duas opções mais comuns na hora de se instalar em outro país. A primeira é ficar na casa de uma família local e aprender seus costumes, e a outra é dividir um alojamento com outros intercambistas e compartilhar as experiências.
Clima
Países do hemisfério norte estão passando pela primavera e verão nesta época, por isso as roupas devem ser apropriadas para um clima mais ameno. Já países como a Austrália, que se encontra abaixo da linha do Equador, como o Brasil, está entre o outono e o inverno, assim as roupas devem ser mais pesadas.
Planejando o intercâmbio para o próximo ano
Escolher um destino, curso e período não é uma atividade rápida. É preciso fazer muitas pesquisas e providenciar todos os documentos com bastante antecedência. O programa do Governo Federal “Ciência sem Fronteiras” exige que o intercambista tenha uma nota igual ou superior a 600 no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), esteja matriculado em uma instituição de nível superior brasileira e tenha cursado no mínimo 20% e no máximo 90% da grade curricular.