Eu sou Fábio Hanashiro, tenho 25 anos e moro em Melbourne há 8 meses. Nos cinco primeiros meses, fiz um curso de inglês, depois renovei meu visto no escritório de Sydney da AC para um curso de marketing que vai até o final deste ano. E como acabei de entrar de férias, tenho até o mês que vem para relaxar e viajar bastante. Este é o meu primeiro post aqui no blog e agradeço mais uma vez à Marcela e ao Vinícius pelo convite. Espero que gostem!
Antes de mudar-me para Melbourne em novembro passado, li bastante sobre a cidade e uma das coisas que mais me chamou a atenção foi que muito falava-se sobre a sua (internacionalmente reconhecida) oferta gastronômica – seus vários bistrôs, restaurantes e – principalmente – sobre o seu o famoso café vitoriano (Melbourne é a capital do estado de Vitória, que recebeu esse nome em homenagem à Rainha Vitória que governou o Reino Unido no século XVIX). Mas voltemos a falar do café, afinal quem não gosta de ir a um lugar quentinho para saborear um enquanto conversa com os amigos?
De acordo com um levantamento recente feito pelo governo em 2010, Melbourne conta com aproximadamente 165 mil lugares que se encaixariam na categoria de restaurantes, cafés ou bistrôs. Pensando que na cidade vivem cerca de 4 milhões de pessoas, isto até que é bastante, né?
Bem, se no Brasil estamos acostumados a tomar aquele cafezinho espresso, puro e – de preferência – forte e baratinho, em Melbourne isto não é tão comum (e se for coado, nem pensar!). Uma das maiores diferenças talvez sejam os tipos de café que a gente encontra pelas ruas da cidade: Latte, Mocha, Macchiato, Lungo (longo), Cappucino e Cioccolato (chocolate). Já em relação ao tamanho, os cafés daqui lembram bastante os padrões encontrados em lojas da rede Starbucks em todo o mundo (apesar de mudar um pouco a denominação): Small (220ml), Regular (350ml) e Large (470ml). Os preços dos cafés ficam em torno de $3.50 até $5.50 (dólares australianos) – e dependo do tamanho e do tipo que você escolher, isto acaba fazendo dele praticamente uma refeição!
Outra diferença que me chamou a atenção é que aqui não é “qualquer pessoa” que prepara o café. De maneira geral, acho que o trabalho de barista é mais valorizado e talvez por isto existem muitas oportunidades para profissionais que tenham qualificações (e experiência!) nesta área (paga-se entre uns $20 e $25 por hora – um bom salário para os padrões daqui). Assim, é comum que muitos dos estudantes que estão na Austrália acabem procurando algum curso na área para fazer aos finais de semana.
Uma cena que você sempre vai ver por aqui é, logo pela manhã, as cafeterias estarem cheias de trabalhadores – de todos os níveis – esperando o seu cafezinho para começar o dia, andando pelas ruas e levando consigo o seu copinho, para cima e para baixo. Eu mesmo, enquanto escrevo este texto aqui na biblioteca pública de Melbourne (existem várias por toda cidade, diga-se), estou saboreando o meu café. E por falar nisto, aqui vão algumas fotos dos diversos cafés que já tomei por aqui. =)
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