Você decidiu que quer estudar fora e até já iniciou uma pesquisa sobre as principais cidades da Austrália e da Nova Zelândia para bater o martelo sobre o seu destino, mas ainda não conseguiu se decidir entre os tipos de intercâmbio que pode realizar? Não se desespere, pois você não é o único!
Esse processo de indecisão é bastante comum e é vivido com mais frequência do que se imagina por quem sonha em ser intercambista. Por essa razão, é importante fazer um exercício de autorreflexão e avaliar como essa experiência vai beneficiá-lo tanto pessoalmente quanto profissionalmente.
A partir disso, você deve avaliar os programas existentes e checar qual mais se encaixa com o que você precisa. E é justamente para ajudá-lo nesse processo que reunimos alguns dos principais programas neste post. Acompanhe-o até o fim e fique por dentro das diferentes modalidades!
Curso geral de inglês
O primeiro deles é o curso geral de inglês, que, sem dúvidas, é um dos mais conhecidos e populares. O principal objetivo para quem optar por fazê-lo é conquistar um maior domínio da língua. Afinal, você passa uma temporada em outro país, convive com nativos e tem aulas que podem ser em período integral.
Aspectos esses que impulsionam (e muito) as suas habilidades de ler, escrever, entender e falar em outro idioma. Para completar, esse programa não conta com requisito mínimo de fluência e pode ser feito tanto por jovens quanto por adultos.
Fora isso, ainda há uma grande flexibilidade de escolha, pois você pode optar por fazer o curso a partir de duas semanas, até um ano ou mesmo mais. Vale ressaltar que para cursos de até 12 semanas na Nova Zelândia e na Austrália, você entrará nos países com visto de turista. Se o tempo de estudo por superior a 3 meses, será preciso solicitar visto de estudante.
High school
Outro dos tipos de intercâmbio é o high school, que tem atraído cada vez mais jovens de até 18 anos que querem estudar em território australiano ou neozelandês enquanto ainda estão no ensino médio ou logo após terminá-lo.
Essa modalidade pode ter duração de 3 meses, 6 meses ou 1 ano e ainda permite que você tenha a oportunidade de vivenciar como é, na prática, as escolas de ambas as regiões. É possível, ainda, cursar todo o ensino médio em uma instituição no exterior. Afinal, os dois países são conhecidos por ensino de qualidade, máxima infraestrutura e grande liberdade que proporcionam aos alunos — uma vez que eles podem montar a própria grade curricular, com disciplinas opcionais com as quais mais se identificam.
Intercâmbio de férias
Já o intercâmbio de férias ocorre, como o próprio nome sugere, nos meses de julho, dezembro e/ou janeiro e tem uma procura maior de jovens no colégio. Ele é um misto de aulas de inglês — que pode ser do nível básico ao avançado — com atividades complementares que são realizadas fora da escola (passeios, viagens e programas culturais, por exemplo).
Dessa forma, além de aprender um segundo idioma, o intercambista tem uma experiência mais dinâmica, interativa e completa durante as férias no destino escolhido. Para realizá-lo, o indicado, é claro, é que você esteja no seu recesso escolar ou até mesmo de férias do trabalho ou outra atividade.
Curso preparatório
O curso preparatório, por outro lado, é mais específico do que as opções anteriores. Isso porque ele tem como objetivo familiarizá-lo com o formato da aplicação dos principais exames de proficiência do mundo, como o IELTS e o Cambridge.
Dessa maneira, você se torna apto a comprovar os seus conhecimentos e o seu domínio da língua. Não é à toa que para fazer um curso superior em outra nação, é necessário apresentar o certificado em um deles — de acordo com a preferência da instituição de ensino escolhida.
Para realizá-los, é indispensável ter, pelo menos, nível intermediário em inglês. Além disso, é preciso estar atento à duração de cada um. Isso porque determinadas escolas podem fixar um período do ano, enquanto outras podem exigir um mínimo de semanas (no IELTS, por exemplo, são 2; no Cambridge, entre 8 a 12).
Graduação
Para quem concluiu o ensino médio, tem mais de 18 anos, é fluente em inglês (com certificado de proficiência que comprove isso) e quer fazer uma graduação internacional, é possível optar por dois caminhos.
No primeiro, você pode escolher fazer uma graduação sanduíche e estudar um ou dois semestres em outro país. Lembrando que para isso é preciso estar regularmente matriculado em uma faculdade e já ter cursado, no mínimo, dois semestres dela.
Já no segundo, você realiza um bacharelado completo no exterior, com duração entre três e cinco anos. Porém, esteja atento para as diferenças de matriz curricular entre as universidades australianas/neozelandesas e as brasileiras.
O motivo é que, por conta disso, os institutos de ambos os países vão solicitar que você realize um programa específico de ingresso, um curso preparatório ou mesmo um curso técnico antes de iniciar a graduação. Portanto, é de suma importância ler o edital e as especificações de cada instituição de ensino!
Ah, e tem mais: caso o seu curso demande conhecimentos mais técnicos, como é o caso de Arquitetura e Urbanismo — no qual os estudantes precisam fazer esboços gráficos —, será necessário realizar um teste de habilidades específicas e/ou submeter um portfólio para avaliação da instituição. Portanto, fique esperto, pois isso é válido para ambas as opções de graduação.
Pós-graduação
Por fim, há a pós-graduação, que é o programa buscado por quem deseja dar continuidade na própria formação e se especializar ainda mais. Para tanto, além da fluência em inglês e a idade superior a 18 anos, é exigido um diploma de graduação. Dentro dela, é possível escolher entre três opções:
- o MBA (com duração máxima de 2 anos), que tem como foco quem já atua profissionalmente e almeja ocupar cargos de gerência/administração em empresas — inclusive, a experiência de trabalho é um requisito para ingressar nele;
- o mestrado (com duração máxima de 3 anos), que é voltado para quem deseja se tornar professor e lecionar em ambiente acadêmico;
- o doutorado (com duração máxima de 4 anos), que é voltado para quem planeja ser professor e/ou se aprofundar na área de produção científica.
Como você percebeu, existem diferentes tipos de intercâmbio que você pode realizar. Por isso, é fundamental ter um objetivo claro ao decidir estudar fora, em outro país. Com isso, será muito mais fácil escolher um programa que de fato te ajude a conquistar o que deseja.
Não deixe de contar com o suporte de uma boa agência de intercâmbio, pois ela será de grande ajuda no processo do visto, na compra da passagens, na organização dos documentos e na escolha da instituição e da acomodação no seu destino.
E se você ficou interessado em saber mais sobre alguma das modalidades que citamos neste post, aproveite para entrar em contato conosco!