O que faz uma pessoa de 27 anos, casada, com um bom emprego e com família e amigos por perto decidir largar tudo e ir pro outro lado do mundo?
Bom, eu só passo falar por mim. E como a pessoa acima sou eu mesma, fica mais fácil ainda… rs
A ideia louca partiu do meu marido, Danilo. Ele já tem inglês fluente, mas adoraria morar fora do Brasil. Para ele estava mais fácil. Agora eu tive que bater o martelo sobre dar um giro de 180 graus nas nossas vidas. O que também não foi nada muito difícil, já que o meu inglês sempre foi bem mais ou menos e eu sabia que isso tinha que melhorar…
Procuramos uma agência especializada em intercâmbio, de preferência para a Austrália, já que o país já havia sido decidido. Com a consultoria excelente que tivemos na Australian Centre, o medo deu lugar a certeza de que outra oportunidade dessa não bateria outra vez à nossa porta. Daí foi só agir: pedimos demissão dos nossos empregos, vendemos o apartamento e os móveis (que não teríamos onde guardar) e decidimos ir para uma cidade que fosse bem diferente de São Paulo. Por isso hoje estamos em Perth, no oeste da Austrália!
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Não poderíamos ter escolhido época melhor para vir pra cá. Além de estarmos em pleno verão (o que adoramos!), a cidade está cheia de eventos bacanas acontecendo, desde o início do ano.
Essa semana completamos 1 mês de “aussie life”, então já posso falar com alguma propriedade sobre o que vimos e vivemos até agora.
O principal motivo dessa mudança repentina nas nossas vidas foi o estudo, portanto o meu primeiro tópico: A ESCOLA
Escolhemos uma das maiores e mais conhecidas escolas de inglês da cidade, a Milner International College of English. A Milner é bem legal. Os professores são ótimos e a escola oferece, quase toda semana, uma atividade diferente. Já tivemos uma festa num navio, prática de esportes como futebol, vôlei e tênis e, essa semana, vamos velejar no Swan River, que fica a 2 minutos da Milner (lembram que eu falei que queria algo bem diferente de São Paulo… e estou conseguindo!). Posso dizer, ainda, que já conversei com gente de, pelo menos, 15 nacionalidades. Com culturas e ideias tão diferentes que eu poderia ficar horas escrevendo… mas fiquem tranquilos, não faria isso com vocês, rs!
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Falando em culturas diferentes, vamos ao segundo tópico: A HOMESTAY
Durante a consultoria, o pessoal da Australian Centre já havia nos avisado sobre as diferenças de cultura, hábitos, etc, e que, provavelmente, seriam impostas regras como tempo para tomar banho, horário para chegar em casa e jantar… mas não tivemos nada disso.
Eu e o Danilo demos muita sorte. Além do casal de australianos ser muito querido (assim como a nossa “roommate” japonesa!), não foi estipulada qualquer regra. Tomamos banho por quanto tempo quisermos, o wi-fi é liberado, quando ligamos avisando que vamos chegar mais tarde eles guardam o jantar… enfim! A única coisa ruim é a distância até a escola. São quase 25 kms! Vamos de bicicleta até a estação, colocamos a magrela no estacionamento de bikes, pegamos o trem e andamos até a Milner. Tudo isso dá quase uma hora.
Mas como as coisas boas compensam as ruins, decidimos ficar mais um mês nessa homestay.
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Mas viver por aqui não é tão barato, o que me leva a falar sobre o terceiro tópico: A BUSCA POR EMPREGO
Vou ser sincera: estou meio lenta nessa quesito… rs
É que voltar a ser SÓ estudante tem sido tão gostoso…
Mas não tem jeito, com o dólar australiano custando mais de R$ 2,00 fica difícil. Então semana passada começamos a procurar, mas o primeiro passo foi fazer o CV. E nesse não adianta colocar que sou jornalista, que já trabalhei em televisão, blá blá blá… O jeito foi colocar que sou responsável, amigável e com vontade de praticar o inglês.
Com o CV pronto, fui até a Australian Centre e imprimi alguns. Mas até agora só entreguei em uma agência… rs
E aqui vai minha promessa para esse mês: ir atrás de alguma coisa com mais afinco.
Sinto que esse primeiro post foi meio técnico demais. Mas para garantir que terei leitores para o próximo, aqui vai uma prévia do que Perth e todo o WA oferecem de melhor.
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Cheers, mates !