Se você pretende viajar ou estudar no exterior, provavelmente já se pegou pensando nas dificuldades de se adaptar ao clima, ao estilo de vida e, principalmente, à alta do dólar. No entanto, quem opta por um intercâmbio na Austrália ou na Nova Zelândia sabe que existem alguns tipos de visto para cada ocasião. Afinal, a Oceania se aproxima em muita coisa ao Brasil, além de contar com a facilidade de ingresso por meio de diferentes tipos de visto que esses países oferecem aos estrangeiros.
Os benefícios tornam a região um excelente destino para estudo e trabalho, com condições bem vantajosas aos brasileiros em comparação a outros países, a começar pela moeda e um estilo de vida muito mais amigáveis para nós.
Se você quer saber o que precisa para iniciar toda essa jornada, neste post, separamos algumas dicas essenciais sobre quais são os vistos necessários para você ir à Austrália ou para a Nova Zelândia. Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura e vem com a gente!
Quais os principais tipos de visto para a Austrália e para a Nova Zelândia?
Tanto na Austrália, como na Nova Zelândia, o governo permite a permanência de estrangeiros por meio de diversos tipos de visto. Lembrando que caso queira saber mais sobre outros vistos ou esclarecer qualquer dúvida, basta procurar por uma agência de intercâmbio ou por um agente imigratório.
Quer ir a trabalho, estudo ou passeio? Veja qual o mais apropriado para o seu perfil e aproveite as oportunidades.
Visto de estudo
Entre as opções, essa é sem dúvida, a principal porta de entrada, tanto para a Austrália, quanto à Nova Zelândia. Como o próprio nome já sugere, esse documento permite que você estude em um dos dois países. Porém, esse país garante também a grande vantagem de conceder uma permissão de trabalho legal, enquanto estuda em alguma escola.
Ele é destinado aos estudantes que pretendem fazer algum curso de pelo menos 14 semanas. Sua validade varia de acordo com o prazo de duração de seus estudos. O período de trabalho é de 40 horas quinzenais (desde que as aulas tenham começado) e você ainda conta com um mês inteiro de férias, ao terminar os estudos. Tempo suficiente para aproveitar as belezas infinitas desses lugares.
Além disso, cônjuges, companheiros e filhos menores de idade podem ser incluídos no processo de obtenção do visto, quando conseguem comprovar evidências de relacionamento com o intercambista. As exigências devem ser consultadas no site do Department of Home Affairs (DOHA).
Em relação aos documentos necessários para o visto de estudante na Austrália ou a Nova Zelândia, são basicamente formulários específicos, exames de saúde, comprovação de renda para todo o período que permanecer lá, além das taxas consulares. Como a lista de exigências pode variar para cada caso, o ideal é buscar informações com uma assessoria especializada para dar todo o suporte necessário, assim como os investimentos precisos.
Na Nova Zelândia, o estudante que deseja cursar algum curso no país a partir de 14 semanas, já pode optar por um visto de estudante. Para aplicação de visto no Brasil, todo o processo de visto é online. No entanto, para maior comodidade e rapidez, o melhor caminho para obter os vistos é por meio de uma agência de intercâmbio, tendo em vista, que os documentos exigidos variam de acordo com a duração dos cursos.
Nos casos em que o visto servirá para o estudo e trabalho, há uma maior burocracia, pois permitirá que você trabalhe até 20 horas semanais nos diversos pontos de emprego da Nova Zelândia. Para a emissão do visto de trabalho e estudo há alguns pontos importantes que devem ser levados em conta. Entre eles estão alguns aspectos financeiros: é preciso garantir para consulado que você terá condições de se manter.
É estipulado um valor de NZ$ 1250,00 para cada mês de permanência no país. Outro ponto está relacionado ao vínculo com o país de origem. Desse modo, é necessário comprovar que você tem um lugar para onde voltar ao término do intercâmbio. Outro fator que pode ajudar você a emitir o seu passaporte é certificando que é formado em algum curso e que pretende crescer na carreira.
Sobre a questão de custos referentes aos processos, o estudante gastará com a taxa de emissão do visto de estudo e trabalho para a Nova Zelândia tem o valor de NZ$ 295,00 que é equivalente a R$ 740,00. Além disso, há várias outras despesas, como tradução juramentada de documentos, exame médico obrigatório para a emissão do visto e pagamento despachante.
Visto de turista
Esse tipo de visto na Austrália é indicado àqueles que pretendem entrar no país a lazer, visitar amigos ou familiares e, além disso, aproveitar o mesmo período para estudar. A validade do visto é de 3 meses e os cursos podem ter duração de 12 semanas. Diferentemente do visto de estudos, o de turista não concede a permissão de trabalho ou qualquer atividade remunerada ao visitante e também não inclui outros membros da família no mesmo pedido.
Dentro do prazo de validade e na condição padrão de concessão de visto, o visitante tem direito a múltiplas entradas no país, desde que não excedam 90 dias corridos, entretanto não é uma regra, vai depender da avaliação dos oficiais da embaixada. A documentação exigida pode variar de acordo com algumas exigências do departamento de imigração da Austrália. Por isso, é essencial que todo o procedimento de obtenção seja feito por meio de uma agência especializada.
No caso da Nova Zelândia, o brasileiro não necessita emitir um visto de turismo, pois é considerado Waiver Country. No entanto, esse acesso ao país é permitido para o prazo de até 90 dias, podendo ser estendido para 6 meses. Dentro da vigência desse prazo, o viajante pode estudar até 12 semanas, porém, não há nenhuma possibilidade de trabalhar legalmente nessa condição no país. Entre a documentação exigida estão:
- Passaporte;
- Passagem de volta (a data de retorno não pode passar de 3 meses);
- Certificação financeira (NZ$ 1250,00 a cada mês);
- Seguro viagem.
Caso você tenha a intenção de estudar em um período de 2 meses durante o tempo de estadia na Nova Zelândia também é permitido. Vale relembrar que o visto de turismo serve para todos os brasileiros que pretenderem ficar por até 90 dias no país.
Visto de trabalho
Quem concluir uma graduação na Austrália ou a Nova Zelândia, tem a possibilidade de conseguir o Post Study Work Visa. Esse visto permite que recém-formados possam trabalhar após a conclusão do curso (graduação, mestrado ou doutorado).
Sem dúvidas, a oportunidade perfeita para aqueles que querem aproveitar mais uma temporada no local e conseguir boas oportunidades de emprego. Inclusive, conquistar a permanência no país por meio de outros tipos de vistos mais difíceis, como o de sponsor (patrocínio) ou o de imigração.
Tem direito ao Post Study Work Visa o estudante que concluir um curso universitário com duração igual ou maior a de 92 semanas. A validade dele varia entre dois a três anos, de acordo com o tempo de estudo na faculdade realizada.
Outra forma de conseguir um emprego legal na Nova Zelândia é por meio do Working Holiday Visa. Nesse programa são disponibilizadas 300 vagas anualmente para brasileiros que estão correndo atrás do “visto de férias e trabalho”.
Esse meio de entrada é destinado aos brasileiros com idade entre 18 a 30 anos. Por isso, o Working Holiday Visa é bem concorrido, sendo que para participar é necessário realizar a inscrição online no Departamento de Imigração da Nova Zelândia.
A última edição se deu em 21 de agosto de 2019. Caso você tenha a intenção de tentar essa vaga, é recomendado realizar o cadastro prévio no site antes mesmo do programa abrir. Isso porque as vagas esgotam em algumas horas e, por isso, é necessário ser rápido e ter atenção ao preencher os dados. Há também o visto direto de trabalho.
Para consegui-lo você deve primeiramente precisa entrar no país com o visto de estudante e iniciar o trabalho em uma empresa, de forma a se destacar em seu trabalho para que o seu empregador se interesse em mantê-lo na empresa.
Com isso, é o empregador que auxiliará você a conseguir realizar os processos. Ele terá que comprovar que tentou admitir um neozelandês mais não teve sucesso e correr atrás de uma autorização para o contrato do estrangeiro. Com isso é possível perceber que aqui há mais uma relação direta entre o empregador e o empregado.
Portanto, esses são os principais tipos de visto Nova Zelândia e Austrália tanto para visitar, morar e trabalhar. Ainda há outras formas para conseguir isso, no entanto, essas são as mais comuns e de mais fácil acesso aos brasileiros que querem embarcar nessa jornada pela Oceania. Vale ressaltar que você pode simplificar os processos por meio do apoio de uma agência de intercâmbio. Ela o ajudará nos diversos trâmites envolvendo a emissão do visto.
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